A Polícia Civil de Alagoas indiciou o pai e a mãe do bebê de 11 meses, morto após ser vítima de estupro de vulnerável, na cidade de Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió. Em contato com o portal, na manhã desta quinta-feira, 02, a delegada Liana Franca, responsável pelo inquérito, confirmou que o casal vai responder por estupro com resultado morte.
"A mãe foi conivente com o abuso. O pai já estuprava a criança desde os cinco meses de idade. Segundo o que levantamos, a mulher teria comentado com a família do marido, só que ela não acreditou. Apesar disso, ela não poderia jamais aceitar uma monstruosidade dessa, era sangue do seu sangue. Com isso, ela também vai responder pelo mesmo crime", destacou a delegada.
"No dia do fato, a criança já estava doente, se sentindo fraca. Ela não conseguia defecar, muito pelas lesões provocadas em seu ânus. A história é muito longa, é muita atrocidade. No dia da morte, o casal foi no aniversário da tia do bebê e quando voltou, o homem já veio correndo dizendo que a criança tinha desmaiado, mas já estava morta", continuou Franca.
O inquérito concluído já foi encaminhado ao Poder Judiciário de Alagoas. O casal continua preso no sistema prisional, já que teve a prisão em flagrante convertida em preventiva logo depois do caso vir à tona.
O crime
O bebê do sexo masculino, de apenas 11 meses, morreu depois de ter sido estuprado dentro da própria casa, no dia 21 de maio. A vítima deu entrada sem vida na UPA do Francês, em Marechal Deodoro, e a mãe dela confessou que o esposo foi o autor da violência contra a criança, praticada, segundo a mulher, por mais de uma vez.
A equipe da 5ª Companhia Independente da PM recebeu a informação de que uma criança havia dado entrada morta, vítima de crime, na unidade de saúde. Ao chegar no local, a polícia consultou o médico plantonista e a lesão no ânus foi confirmada após exame.
A mãe da criança admitiu aos militares que sabia da violência cometida pelo marido, mas não havia denunciado antes por medo, já que o mesmo a ameaçava de morte e a espancava. Ela contou que presenciou, em outras ocasiões, o homem usando objetos para ferir o bebê, assim como as próprias mãos. A mulher disse que reclamava com ele, porém era agredida e a porta do quarto era trancada até o fim do estupro. Depois do término, a mãe entrava no cômodo, limpava o sangue e trocava a fralda da vítima.
Fonte: TNH1
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