A Delegacia de Igaci está investigando alguns casos de cães que foram envenenados na cidade nas últimas semanas. Algumas pessoas devem ser ouvidas nos próximos dias, segundo o chefe de operações Sebastião Santos. A polícia também procura por imagens de videomonitoramento que mostrem os suspeitos de cometerem o crime.
No entanto, ele afirma que o vídeo supostamente divulgado pelo projeto Protetores de Igaci, onde mostram vários cães mortos, não ocorreu na cidade. A coordenadora do projeto, Ingrid Isabelly, também negou que o vídeo tenha sido publicado pela ONG.
“PC entrou em contato com a diretora da ONG e a mesma relatou que esse vídeo não foi feito por ela, e as imagens também não são da cidade de Igaci, embora, estejam acontecendo alguns envenenamentos e o delegado Antônio Edson já abriu inquérito para apurar”, afirma Sebastião.
“Algumas pessoas vão ser ouvidas na semana que vem para dar andamento à investigação e para chegar aos autores desse fato triste aqui na cidade”, completou.
A própria coordenadora da ONG negou a autoria do vídeo. “Esse vídeo que está circulando nas redes sociais não é de autoria da ONG. Em nenhum momento eu fiz o vídeo, as imagens do vídeo não são do município, acredito que a pessoa que narra também não é da cidade. Tudo o que for referente à ONG será postado no nosso instagram”, disse.
Apesar disso, ela confirma que recebeu de 10 a 15 denúncias de casos parecidos na cidade.
“Ao longo dessa semana alguns cães estão sendo envenenados. Eu abri o Instagram para receber essas denúncias, onde várias pessoas estão enviando. Recebi de 10 a 15 denúncias, graças a Deus não foram 30, como erroneamente vem sendo divulgado. Usaram a associação, o meu projeto para falar sobre essas notícias de forma errônea”, expôs.
A coordenadora disse, ainda, que está esperando juntar provas que comprovem a autoria do crime para levar à polícia. ”Eu recebo a denúncia e pergunto à pessoa se na rua tem câmera para a gente ver o suspeito. Até o momento eu não consegui isso, por isso, ainda não tomei providências, não fui à delegacia porque não quero chegar de mãos vazias”, finalizou.
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