O procurador de Justiça do Tocantins José Maria da Silva Júnior, de 57 anos, foi encontrado morto dentro de casa, na manhã desta quinta-feira (9), em Palmas. Ainda não há detalhes sobre as causas da morte. Ele deixa esposa e duas filhas.
O Ministério Público do Tocantins, em nome de seus integrantes, manifestou profundo pesar pelo falecimento do procurador.
"O MPTO perde mais do que um membro, perde uma pessoa querida e admirada por toda a instituição pela forma como conduzia seu trabalho, sempre com integridade, conhecimento e gentileza."
José Maria ocupou o cargo de corregedor por alguns meses, durante um mandato tampão. Atualmente, era titular da 10ª Procuradoria de Justiça e acumulava os cargos de coordenador do Centro de Apoio às Promotorias de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Caoma) e da Força Tarefa Ambiental do MPE.
Natural de Quixadá (CE), José Maria era graduado em direito pela Universidade Católica de Goiás (UCG) no ano de 1989. Foi um dos pioneiros no Tocantins, ao ingressar no MPE em 1992.
Atuou nas Promotorias de Justiça de Palmeirópolis, Paranã, Dianópolis e, em 1997, se tornou o titular da 25ª Promotoria de Justiça, com atuação na área de meio ambiente, em Palmas.
No ano de 2005, concluiu o curso de mestrado em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Depois de 19 anos de serviços prestados como Promotor de Justiça, José Maria foi empossado como procurador de Justiça, em 2011. Foi pelo critério de merecimento que ele conquistou o posto. Na época, durante discurso de posse, ele reafirmou o compromisso de lutar pela sociedade.
“Para mim, o início de uma nova jornada de trabalho é a oportunidade de renovar o mesmo compromisso, de bem servir o Ministério Público e a sociedade tocantinense, firmado na ocasião do meu ingresso nesta Instituição”, disse.
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