12/09/2022 08:30:31
Polícia
Suspeitos de furtar R$ 500 mil de apartamento na Ponta Verde são presos em MG
Crime aconteceu na última sexta (9); suspeitos foram localizados no Estado de Minas Gerais
Reprodução
Redação com Gazetaweb

A Polícia Civil (PC) prendeu dois homens e apreendeu dois adolescentes suspeitos de invadir e furtar meio milhão de reais de um apartamento localizado no bairro da Ponta Verde, em Maceió. O fato aconteceu na última sexta-feira (9).

Segundo a polícia, os suspeitos foram localizados na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais, no fim de semana.

Os adolescentes entraram no apartamento, fazendo usos de fones de ouvido, enquanto que os adultos ficaram no lado de fora, dando as coordenadas aos menores, que praticaram o crime, conforme investigações.

O prejuízo do furto no apartamento é de cerca de R$ 500 mil, segundo a polícia. Os objetos levados não foram localizados até o momento.

“Após verificarmos as imagens de segurança do prédio, identificamos que os suspeitos tiveram apoio de um carro preto e, a partir daí, traçamos as possíveis rotas do veículo e, com outras medidas de inteligência, tomamos as medidas que possibilitaram a captura deles pela PRF [Polícia Rodoviária Federal] de Minas Gerais. Após serem detidos, eles foram levados à Polícia Civil daquele Estado, que entrou em contato com as autoridades de Alagoas, para que fosse realizada a prisão em flagrante", detalhou o delegado Thales Araújo, responsável pelo caso.

Ainda segundo o delegado, os quatros suspeitos têm passagem pela polícia. "Os autores já têm passagens pela polícia. Um deles, inclusive, tem medida cautelar para não deixar o Estado de São Paulo. Todos os outros respondem por algum tipo de crime patrimonial, como furto qualificado, roubo, entre outros”, completou.

Thales informou, ainda, que, após a prisão, os suspeitos foram autuados pelos crimes de furto qualificado, corrupção de menores - uma vez que os adolescentes foram usados no contexto do crime - e organização criminosa. "Ficou bem claro que eles fazem parte de uma organização, devido ao modus operandi do crime. Foi um crime planejado e corriqueiro para eles", finalizou Araújo. 

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