Mais de um mês depois do segundo turno das eleições, a Câmara dos Deputados concluiu a votação da chamada PEC da transição: proposta do novo governo para excluir R$ 145 bilhões do limite do teto de gastos, visando garantir recursos para a manutenção em 2023 do programa Bolsa Família, com valor de R$ 600.
O texto também visa recompor o orçamento em setores considerados estratégicos pelo governo eleito, como o funcionamento do programa Farmácia Popular e a compra de material escolar para a rede pública de ensino.
A tramitação da PEC foi o primeiro teste de fogo do governo ainda não empossado. Apesar do auxílio ter sido uma proposta em comum das campanhas de Lula (PT) e Bolsonaro (PL), o partido do atual presidente foi contra a proposta nas duas casas. Ainda assim, na Câmara, o texto contou com apoio de 331 deputados nos dois turnos.
Apesar de alcançar o mesmo número de votos a favor nos dois turnos, 11 deputados mudaram sua posição entre uma votação e outra: Arthur Lira (PP) mudou o “sim” por uma abstenção. Aécio Neves (PSDB-SP) e outros cinco deputados mudaram o voto favorável por um voto contrário, e cinco deputados trocaram o voto contrário por votos a favor.
Entre a bancada alagoana, apenas Nivaldo Albuquerque votou diferente dos demais parlamentares.
Confira como votaram os deputados alagoanos:
Arthur Lira (PP-AL) - Art. 17 (como presidente da Casa, optou por uma abstenção);
Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL) -Sim
Marx Beltrão (PP-AL) -Sim
Nivaldo Albuquerque (Republicanos -AL) -Não
Paulão (PT-AL) -Sim
Pedro Vilela (PSDB-AL) -Sim
Sergio Toledo (PV-AL)
Severino Pessoa (MDB-AL) -Sim
Tereza Nelma (PSD-AL) -Sim
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