O ex-governador e senador eleito por Alagoas, Renan Filho (MDB), foi oficializado nesta quinta-feira (29) pelo presidente eleito, Lula (PT), como ministro dos Transportes da sua gestão, que tem início a partir do próximo domingo (1º). A indicação do alagoano é resultado de um acordo com a bancada do MDB.
Durante o anúncio, Lula destacou os avanços obtidos durante a gestão de Renan Filho à frente do comando do governo estadual nos últimos anos.
“Fez um grande trabalho no desenvolvimento de Alagoas. No Ministério dos Transportes, teremos Renan Filho”, disse ele. Ao todo, a gestão de Lula contará com 25 ministros homens e 11 mulheres.
Logo após ser confirmado por Lula, Renan Filho conversou com a imprensa e adiantou que o Ministério vai trabalhar com uma agenda que amplie a presença do governo federal em todo o país, gerando emprego e renda.
“Com a PEC que foi aprovada, resgatamos a capacidade de investir, de retomar a geração de emprego e renda no Brasil. Precisamos fazer que o governo do presidente Lula esteja presente em todo o País. Temos um diagnóstico em mãos e o cenário é de muita dificuldade”, expôs Renan.
O futuro ministro de Lula afirmou ainda que a sua pasta vai trabalhar para montar uma equipe capacitada, convocando nomes que atuam em órgãos federais, como DNIT e outros.
“Temos em mãos um retrato de muita dificuldade do que foi herdado. Um exemplo é a situação rodoviária do Brasil, que tem 66% das estradas federais que cortam o país em condições ruins ou péssimas. Isso é dramático, porque quem produz não consegue escoar sua produção e gerar competitividade. Teremos, certamente, uma estrutura melhor”, garantiu ele à imprensa.
Governo de Alagoas
Após dois mandatos, Renan Filho deixou o governo de Alagoas em abril de 2022 para disputar o cargo de senador. Ele foi eleito com 845.988 votos.
Ao ocupar o cargo de ministro no governo Lula, Renan Filho vai abrir automaticamente a cadeira no Senado para o primeiro suplente, o empresário Fernando Farias.
Os deputados e senadores eleitos tomam posse apenas no começo de fevereiro, em sessão solene nas Casas do Congresso Nacional.
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