Da mandioca nasce a farinha, da farinha nasce a flor, ou melhor, a farofa, um dos alimentos mais requisitados e festejados em toda mesa brasileira. Podem vir as carnes, o feijão, o arroz, mas sem a farofa uma boa refeição não está completa.
E ela vem cheia de charme, com personalidade e tempero de cada cultura. Para celebrar esse produto tão presente no nosso dia-a-dia, o OPANES (Observatório do Patrimônio Gastronômico do Nordeste e Espírito Santo – Senac) vai promover o 1º Festival da Farofa – Farofa com História, nos dias 23 e 24 de setembro, de 10 às 12h, no canal YouTube do observatório (https://www.youtube.com/channel/UCAXOtdPpsnSZXZPGJMKaUCQ) .
E representando Alagoas, a equipe de Gastronomia do Senac vai apresentar, às 10h do dia 23 de setembro (quinta-feira), a Farofa de Colorau. “Parece ser uma farofa simples, mas é cheia de sabor e significado. Antigamente, era feita com a própria semente do urucum, torrada com um pouco da farinha de milho para a melhor liberação da cor. Com o tempo, passou a ser utilizado o colorau. Uma das receitas emblemáticas de Alagoas, o Camarão Bar das Ostras, é servido com essa farofa, por isso a escolha dessa receita para mostrar os aspectos históricos e culturais da nossa cozinha”, explicou Tina Purcell, gerente de Gastronomia e Turismo do Senac Alagoas.
Confira a programação do evento abaixo:
23/9 (quinta-feira)
• Alagoas - Farofa de Colorau
• Bahia - Farofa com Maturi e Dendê
• Ceará – Farofa de Caju
• Espírito Santo – Farofa Capixaba
• Maranhão – Farofa com Lâminas de Coco
24/9 (sexta-feira)
• Paraíba – Farofa D’Água
• Pernambuco – Farofa Bolão
• Piauí – Paçoca com Carne de Sol
• Rio Grande do Norte – Farofa Yumuru War
• Sergipe – Farofa de Cuscuz com Carne do Sol
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CONHEÇA O OPANES
O Observatório do Patrimônio Gastronômico do Nordeste e Espírito Santo, sob a coordenação e execução do SENAC, propõe ações de pesquisa e de documentação sobre as cadeias produtivas, os sistemas alimentares e demais temas referentes a comida, ingredientes e cozinhas locais, nos cenários da biodiversidade, da história e dos patrimônios culturais. Ainda, reúne acervos que possam orientar projetos, interpretações e experiências pedagógicas no campo da comida e da cultura.
Um comportamento social e valorativo da diversidade de processos e técnicas culinárias, dos locais e ambientes públicos, como feiras, mercados, festivais e festas, do agroartesanal e das tendências gastronômicas. Oferece um olhar para a sustentabilidade, a soberania alimentar, a segurança nutricional e demais temas que integram o amplo e diverso contexto da relação homem e meio-ambiente.
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