A tia de Lázaro Barbosa, criminoso que morreu após ser baleado na megaoperação de 20 dias em Goiás, contou ao G1 que ficou sabendo da morte dele pela televisão, nesta segunda-feira (28). Ela mora em Barra do Mendes, no sudoeste da Bahia, mesma cidade onde o sobrinho nasceu.
Lázaro era procurado após a morte de quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia (DF) e pela suspeita de ter assassinado um caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol (GO), em Goiás, no começo deste mês.
Além disso, ele também havia sido condenado por assassinatos e estupros, e era considerado foragido por uma série de crimes na Bahia, no Distrito Federal e em Goiás. Lázaro morreu aos 32 anos, após ser atingido por vários disparos em Águas Lindas (GO), durante um confronto com policiais de uma força-tarefa. A polícia ainda não detalhou como o confronto aconteceu.
A tia, Zilda Maria, contou que estava em uma agência de serviços de energia elétrica, quando ficou sabendo da morte de Lázaro pela televisão. Pelo celular, ela chegou a ver vídeos em que o criminoso aparece baleado, com sangue no abdômen e rosto, sendo carregado por policiais.
"Eu estava esperando atendimento, assistindo e vi na televisão. É uma coisa que a gente tem que se conformar, mas na hora que a gente vê as imagens... Eu estou abalada. Ainda não sei como está a mãe dele, mas ela não deve estar bem. Está com o celular desligado. Eu também não estou legal com essa notícia, mas a gente tem que aguentar".
"A gente já sabia o final dele, depois de tudo isso, mas a gente fica abalada do mesmo jeito. Ele aprontou muito, cometeu crimes, mas é do nosso sangue. Em um momento da vida ele foi uma pessoa querida, então a gente sente".
Zilda disse que ainda não sabe em que cemitério a família vai enterrar o corpo, nem em que estado ele será sepultado.
"Ainda não sei como a gente vai fazer com o corpo, se vai enterrar lá ou aqui. Eu vi a imagem dele morto e na hora passou até a fome. Mas agora todo mundo vai viver em paz. Estava todo mundo com medo, até a gente aqui. Mesmo sabendo que ele não viria para cá, a gente perdia noites de sono".
Fonte: G1
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