Anvisa pede apreensão de estimulante sexual chamado de chá do amor
As ações de fiscalização se aplicam também a pessoas e empresas que comercializem ou divulguem os produtos
Chá do amor promete aumentar a potência sexualA venda do estimulante sexual conhecido como chá do amor está na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O produto da marca Kannjin teve pedido de apreensão expedido nesta terça-feira (3) após a identificação de irregularidades.
As sanções incluem a proibição da comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso de todos os produtos da marca, que incluem estimulantes sexuais masculinos e femininos, e um suplemento anti-insônia.
Segundo a Anvisa, os chás são fabricados por uma empresa desconhecida e ficou comprovada a venda de medicamento sem registro, notificação ou cadastro na agência reguladora. As ações de fiscalização se aplicam também a vendedores ou veículos de comunicação que comercializem ou divulguem os produtos.
O chá do amor é vendido como um estimulante sexual natural. Segundo o fabricante, o produto é feito com "plantas indígenas da região do Amazonas" coletadas em "épocas específicas do ano". O fabricante não informa mais detalhes sobre a produção do produto. O anúncio ainda diz que o medicamento contém extrato concentrado de maca peruana e maná-cubiú, guaraná em pó, gengibre em pó, canela em pó, zinco.
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Nos homens, promete aumetar a disposição física, testosterona, libido e combater a disfunção erétil. Nas mulheres, a fabricante diz que promove a ativação dos hormônios estrógeno e progesterona. No site oficial, o produto com 60 cápsulas é vendido por R$ 199,00.
Na mesma resolução, a agência também pede a apreensão de todos os chás fabricados pelo Laboratório Yanten LTDA ME. Segundo a Anvisa, existe a "comprovação, em inspeção presencial, da produção e comercialização reincidentes pela empresa em comento de medicamentos irregulares na forma de tintura, xarope e planta seca rasurada/moída".
O R7 entrou em contato com a Kannjin e com a Yanten, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.
Fonte: R7
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