Depois de meses de angústia e suspeita, a mãe da criança que teria sido enforcada e atirada pelo próprio pai do 11º andar de um prédio em São Paulo finalmente viu seu ex-namorado atrás das grades. "Só o meu filho e e ele sabiam da verdade. Mas porém, tinha a justiça da pericía ainda, que não tinha sido feita. Então estou me sentindo honrada e justa pelo meu filho", relatou à Record TV Raquel de Sousa.
O crime ocorreu em junho deste ano, depois que Raquel deixou seu filho junto com o pai, Celestine Anyaso. Raquel lembra que pressentiu no dia que algo grave teria ocorrido e que sentiu um aperto no coração pouco antes de receber a ligação sobre a morte do filho.
Celestine foi detido e ouvido pelas autoridades e contou que a morte depois que ouviu um barulho no quarto do apartamento. Quando entrou no cômodo, Hamilton estava sentado na janela, já com as pernas do lado de fora do prédio. O filho então teria pedido desculpas e se jogado.
A versão nunca convenceu Raquel. "Não estava [acreditando]. Mãe não se engana. Depois que eu enterrei meu filho, eu falei para ele [Celestine] que eu ia buscar justiça, não demorasse o tempo que fosse, mas que eu ia ver ele atrás das grades", disse.
Após o crime, o apartamento passou por perícia e a criança por exames necroscópicos. Depois de um mês, o resultado do laudo apontou vestígios de sangue no interior do apartamento. Além disso, revelou que a criança morreu por asfixia mecânica antes da queda.
Celestine fugiu ao ser considerado o principal suspeito de ter assassinado o filho e teve a prisão decretada. Indignada, Raquel passou a procurar pelo culpado por conta própria e o achou nessa quinta-feira (16), no centro de São Paulo. Ela chamou a polícia e o nigeriano finalmente foi preso.
Fonte: R7
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