O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) disse neste domingo (5) que identificou imagens do caderno de provas do Enem 2023 em circulação nas redes sociais. O órgão afirma que acionou a PF (Polícia Federal) para investigar o caso.
Ligado ao MEC (Ministério da Educação), o Inep afirmou, por sua assessoria de imprensa, que as imagens surgiram após as 13h, quando os portões foram fechados. O instituto não trabalha, por ora, com a tese de que a prova tenha sido vazada.
As regras de segurança impedem que os candidatos fiquem com celular ou equipamentos eletrônicos durante o exame. A saída de estudantes com os cadernos de prova só é permitida após 4 horas do início da prova.
Inscreveram-se para o Enem neste ano 3,9 milhões de pessoas. A segurança do exame é um dos maiores entraves para o governo.
A prova foi roubada da gráfica e vazou já em 2009. Nos anos seguintes, houve problemas de impressão, troca de gabaritos, divulgação de notas erradas e é recorrente que alguns candidatos postem fotos --em 2012, por exemplo, 60 candidatos foram eliminados por postarem fotos.
O Inep não disse quantas imagens foram identificadas até agora.
Neste ano, cerca de 50 mil inscritos foram alocados a mais de 30 km de distância de suas casas --para tentar resolver isso, o MEC abriu a possibilidade de os prejudicados fazerem a prova em outra data, em dezembro.
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