12/05/2021 08:09:21
Brasil
Oito meses após denúncia, Backer diz que vai voltar a vender cerveja
Em comunicado divulgado por meio de uma postagem nas redes sociais, Backer anuncia retomada da produção da Capitão Senra
DIVULGAÇÃO / BACKERCapitão Senra será vendida pela Backer

 A Cervejaria Backer anunciou, nessa terça-feira (11), que vai voltar a comercializar um dos rótulos da marca, a cerveja Capitão Senra. O anúncio foi feito por meio de uma postagem em uma rede social da cervejaria.

Segundo o comunicado, a Cervejaria Três Lobos, dona da Backer, diz que a retomada das vendas do produto é "iniciativa fundamental para a manutenção do emprego de seus colaboradores e para honrar seus compromissos".

A nota diz, ainda, que a empresa tem pautado sua atuação "na estrita observânciadas normas e no cumprimento das decisões administrativas e judiciais".

A cervejaria não explicou, no entanto, como fará para retomar a produção e venda da cerveja. Isso porque a fábrica localizada no bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte, foi interditada pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) durante as investigações sobre a contaminação de cerveja com dietilonoglicol.

Em outubro do ano passado, em meio à pandemia, a Backer reabriu seu bar e retomou a venda da cerveja Capitão Senra, que estava sendo produzida em uma outra cervejaria, no interior de São Paulo. No mês seguinte, no entanto, a Justiça determinou a suspensão das vendas da bebida.

A reportagem entrou em contato com o Mapa e com a cervejaria para saber como se daria a retomada da produção da cerveja e aguarda posicionamento.

Denúncia

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou os três sócios-proprietários da Backer e funcionários da empresa em 4 de setembro do ano passado. Eles responde, na Justiça, por contaminação e pela morte e lesão de consumidores.

Na denúncia, o MP afirma que entre 2018 e o início de 2019, os três sócios-proprietários da empresa venderam, colocaram à venda, armazenaram, distribuíram e entregaram para consumo chopp e cerveja adulterados por substâncias tóxicas usadas no processo de produção das bebidas. Segundo a Promotoria de Justiça, eles sabiam que o produto poderia estar contaminado.

Fonte: R7

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