02/03/2021 09:10:19
Brasil
Policia pede a prisão de 14 pessoas por realização de bailes funk no carnaval
Lista inclui também chefes do tráfico de comunidades do Rio. Eles são acusados de infração de medida sanitária preventiva, epidemia e associação ao tráfico de drogas.
Reprodução

 As delegacias de Repressão aos Crimes de Informática e de Combate às Drogas da Polícia Civil identificaram e pediram a prisão de 14 responsáveis por organizar bailes funks durante o carnaval no RJ. Entre eles estão MC Poze, DJ Markinho do Jaca e MC Negão da BL.

Segundo a polícia, eles são acusados de crimes de infração de medida sanitária preventiva, epidemia e associação ao tráfico de drogas.

A investigação apontou que as festas são realizadas em áreas abertas nas comunidades, sob o controle, autorização e responsabilidade dos grupos criminosos que comandam essas área.

A polícia informou ainda que os envolvidos "aumentam seus ganhos ilegais com a realização de tais eventos clandestinos".

Confira abaixo a lista dos indiciados por organizar e se apresentar em eventos nas comunidades:

Comunidade do Jacarezinho – Evento: Carnaval do Jaca

Marcos Almeida da Costa – DJ Markinho do Jaca;
Leonardo Helcias Andrade Cardoso - o Leo
Denílson Rodrigues Ferreira - DJ Denilson do Chapadão;
Adriano de Souza Freitas, vulgo Chico Bento, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.
Comunidade da Pedreira – Evento: Pedra Folia

Luiz Cedro da Silva Junior - o Junior;
André dos Santos Saraiva - DJ Andrezinho da Divisa;
Rodrigo Santos Silva - DJ RD San;
Rene de Freitas Lopes Araujo, vulgo Coelho da Pedreira, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.
Comunidade do Castelar – Evento: Baile do Castelar Especial de Carnaval

Marlon Brendon Coelho Couto da Silva – MC Poze do Rodo;
Rangel da Silva Castro;
Jose Carlos dos Prazeres Silva, vulgo Cem ou Piranha, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.
Comunidade de Acari - Evento: Acari Folia

Mateus Bento de Souza - negão da BL;
Gerson Rezende Sampaio e Silva;
Alexsander Mesmer Fernandes, vulgo Formigão, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.

Os acusados, segundo a polícia, descumpriram decretos municipais e estaduais que determinam a suspensão de atividades que envolvam aglomeração de pessoas, além de desrespeitar a Lei do Silêncio e tocar músicas que fazem apologia ao crime.

"Os organizadores utilizam equipamentos de som de grande potência cujos decibéis ultrapassam em muito o limite legal estabelecido, propagando-se a quilômetros de distância, perturbando o sossego da coletividade, no período entre as 22:00hs e 07:00hs da manhã do dia seguinte, expondo crianças, adolescentes e adultos ao nefasto conteúdo, visto que, em sua grande maioria, são tocadas “músicas” de produção clandestina (proibidões) que fazem apologia ao crime ou a criminosos, sendo também tema recorrente o sexo, a violência, o tráfico e o uso de drogas".

Os crimes de infração de medida sanitária preventiva, epidemia e associação ao tráfico de drogas estão previstos nos artigos 267 e 268 do Código Penal e no artigo 35 da Lei 11343/06.

Fonte: G1

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