31/01/2023 11:36:41
Brasil
Suspeito de furtar combustível morre em tubulação de refinaria
Crime ocorreu em Curitiba. Corpo do homem ficou preso na tubulação e foi encontrado após três horas de buscas pelos socorristas
Reprodução
Redação com Metrópoles

 Um homem de 46 anos morreu soterrado em uma tubulação de gasolina de uma refinaria no bairro Campo de Santana, em Curitiba, na noite desta segunda-feira (30).

A suspeita é de que a vítima, que é natural de São Paulo, estaria furtando combustível.

O caso aconteceu na Rua Maria Luzardi Bertoldi, na capital paranaense. O homem foi encontrado após a mulher dele, que mora na capital paulista, sentir falta do marido e verificar a localização pelo celular.

“A última localização do celular dele se deu aqui no lugar dos fatos.

Até a primeira informação que a esposa dele tinha é de que ele saiu para trabalhar, porque ele fazia manutenção em postos de gasolina”, disse Francisco Carlos Bueno, advogado da família.

Ainda, conforme o advogado, a vítima tem registro de passagens em delegacia, quando foi acusado de furto de combustíveis.

“Como eu vi que aqui era duto de petróleo e ele tem antecedentes em São Paulo por furto de petróleo, eu imaginei que ele veio aqui fazer o furto. Foi quando a gente veio pra cá e constatou as mangueiras passando por baixo da terra”, explicou Bueno.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Petrobras foram mobilizadas nas buscas. Os indícios apontavam que o homem entrou pelo esgoto para cavar um túnel até a tubulação de combustível.

Segundo o capitão Pimenta, do Corpo de Bombeiros, o trabalho foi bastante minucioso, já que se tratava de um lugar de difícil acesso. Depois de mais de três horas, o corpo foi localizado.

“Nós informaram que havia acontecido um deslizamento ali no local. Chegando aqui, levantando as informações iniciais constatamos de que havia uma denúncia de que estaria acontecendo o furto de combustível. Fizemos os trabalhos, identificamos onde estaria o corpo e começamos a remoção da terra. O corpo estava bem próximo da tubulação de combustível, próximo da válvula, a aproximadamente dois metros de profundidade”, detalhou o militar.

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