Governador Tarcísio de Freitas enviará projeto de lei para a Alesp propondo salário mínimo estadual 17,4% maior do que o piso nacional
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) vai entregar à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) um projeto de lei que prevê o aumento do salário mínimo paulista para R$ 1.550.
O valor é 17,4% superior ao novo salário mínimo nacional, de R$ 1.320, que foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e entra em vigor nesta segunda-feira (1º).
De acordo com o governo paulista, o projeto do novo mínimo estadual será enviado nesta terça-feira (2) para a Alesp. Se aprovado, o piso paulista será válido para as duas faixas de remuneração e representará um reajuste de até 20,7%, quatro vezes maior do que a inflação acumulada em 12 meses, de 4,65%, segundo o IBGE.
Na primeira faixa, estão categorias como empregadas domésticas, serventes, trabalhadores de serviços de limpeza, auxiliares de escritório, motoboys, barbeiros, cabeleireiros, manicures, vendedores, pedreiros, seguranças, operadores de telemarketing, trabalhadores agropecuários e pescadores.
Estão contemplados na segunda faixa os administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica.
Criado em 2007, o piso estadual permite que trabalhadores paulistas recebam remunerações acima do salário mínimo nacional. Para entrar em vigor, o projeto de lei deve ser aprovado pela Alesp e sancionado pelo governador. O novo valor passa a vigorar no mês seguinte à data de publicação da lei no Diário Oficial.
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