Um vendedor de 23 anos foi preso em flagrante com material de pornografia infantil. Em seu celular, a Polícia Civil encontrou imagens de sexo explícito com crianças, entre elas a própria filha dele, de apenas dois anos.
A prisão ocorreu nessa quinta-feira (1º/6), no bairro do Grajaú, na zona sul da capital paulista. Policiais da 4ª Delegacia de Combate à Pedofilia levaram o homem para a sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no centro de São Paulo.
O caso segue em investigação. O vendedor foi indiciado por estupro de vulnerável e armazenamento de material contendo cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança e adolescente.
O nome do preso não será divulgado para preservar a filha e demais vítimas.
Adquirir, vender, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é crime previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena vai de quatro a oito anos de prisão. Já a pena para estupro de vulnerável é de oito a 15 anos de prisão.
O Metrópoles mostrou que as redes sociais têm facilitado a divulgação e circulação de pornografia infantil.
O descaso do aplicativo de mensagens Telegram com as solicitações de dados feitas pela Polícia Civil de São Paulo em investigações sobre o comércio criminoso de pornografia infantil tornou a plataforma uma verdadeira “terra de ninguém” para a ação de pedófilos.
Só neste ano, o DHPP já recebeu 129 denúncias de venda de conteúdo pornográfico em grupos do Telegram.
São fotos e vídeos nos quais crianças e adolescentes aparecem em situações de abuso sexual cometido por pedófilos. No ano passado, foram 339 denúncias do tipo, totalizando 468 casos identificados pela delegacia do DHPP na plataforma de mensagens.
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