reproduçãoO juiz fixou a pena em 26 anos, 6 meses e 7 dias de reclusão

O Tribunal de Justiça de Alagoas condenou Maciel de Oliveira, conhecido como Minho, pelo assassinato de Edvaldo Flor da Silva, conhecido como China. O crime ocorreu na madrugada do dia 15 de fevereiro de 2016, no Conjunto Santa Helena, bairro Cidade Universitária, em Maceió.

O julgamento de Maciel de Oliveira foi realizado na 9ª Vara Criminal de Maceió e foi conduzido pelo juiz Guilherme Bubolz Bohm, na quinta-feira (5).

Consta nos autos que Maciel ingeria bebidas alcoólicas quando foi questionado por Edvaldo, dono do bar, sobre uma dívida de R$ 50, o que teria irritado Maciel, que chegou a quebrar um copo no chão. Edvaldo Flor da Silva foi assassinado com 23 facadas.

O juiz fixou a pena em 26 anos, 6 meses e 7 dias de reclusão, e manteve a prisão preventiva de Maciel, que foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, emprego de meio cruel de e recurso que dificultou a defesa da vítima. 

A sentença ressalta que o réu buscou uma faca em casa e abordou Edvaldo em um beco escuro quando ele se dirigia à casa de uma tia. Com uma faca peixeira em mãos, Maciel teria dito: “venha China, vou arrancar a sua cabeça”.

Edvaldo ainda teria levantado a camisa e mostrado que estava desarmado, mas ainda assim foi esfaqueado, apesar dos apelos de sua esposa, que presenciou a cena.

Na sentença, o juiz Guilherme Bohm afirmou que o réu agiu com culpabilidade especialmente reprovável, já que foi em casa e pegou uma faca, indicando ter agido de forma premeditada, contra uma vítima desarmada.

“Trata-se de meio de execução frio e premeditado, de maneira que sua não-ocasionalidade justifica a exasperação da sua pena, de forma correspondente à gravidade de sua conduta”, diz a condenação

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