Reprodução4 curiosidades sobre o rodízio veicular de São Paulo

Um dos maiores problemas que os grandes centros urbanos enfrentam, e que parece não ter uma solução definitiva, é o congestionamento. Uma das ferramentas adotadas pela Capital Paulista, foi implementar o rodízio de veículos. O rodízio foi implantado em 1996, como um teste a princípio, mas logo foi adotado definitivamente e está em vigor no município mais populoso do país até hoje.

O Rodízio SP foi criado com o propósito de descongestionar as vias de trânsito, garantindo assim um melhor fluxo de veículos nas vias mais movimentadas e, por sua vez, aumentando os níveis de segurança nessas vias.

Em 1997, quando foi implementado, a estimativa era de que a cidade continha uma frota de aproximadamente 4,7 milhões de veículos. Atualmente, segundo dados mais recentes do IBGE, São Paulo tem uma frota estimada de 9,1 milhões de veículos, e uma média de crescimento da frota de 2,2% a cada ano que passa. Esses dados demonstram o quanto o rodízio é importante para o trânsito do município.

As regras para o rodízio são simples, ele é determinado pelo final da placa dos veículos, sendo que os com placa de final 1 e 2 não podem trafegar em regiões pré-determinadas nos horários de pico às segundas, os veículos com placas de final 3 e 4 não podem trafegar às terças, e assim sucessivamente. Mas o que muitos não sabem, é que essa não é a única regra do para o rodízio, existem outras restrições e algumas exceções também. Destacamos a seguir 4 curiosidades sobre o rodízio em São Paulo: 

1. Veículos isentos

Nem todos os veículos são obrigados a cumprir o rodízio. Motos, transporte escolar, transporte coletivo, veículos de serviços como guinchos e ambulâncias, ficam dispensados do rodízio.

2. Portadores de deficiência física ou em tratamento de doenças graves podem solicitar isenção

Os portadores de deficiências, ou pessoas em tratamento de doenças graves, como câncer, por exemplo, podem solicitar a dispensa do rodízio junto a prefeitura.

3. Único município brasileiro que utiliza o rodízio de veículos

Embora outros grandes centros enfrentem a mesma dificuldade com o controle do tráfego em suas vias, São Paulo é a única cidade brasileira que utiliza o rodízio, mas não está sozinho no mundo. Santigo no Chile, Cidade do México e Bogotá na Colômbia, são alguns exemplos de cidades que adotam a mesma medida.

4. Não há rodízio aos finais de semana

Aos finais de semana não há rodízio em São Paulo, e os veículos podem trafegar sem restrição. A medida é adotada aos finais de semana, pois é notada uma diminuição significativa no fluxo de veículos nas principais vias nestes dias. O rodízio costuma ser suspenso também durante as festas de final de ano. 

É importante lembrar que, caso o rodízio seja descumprido pelo condutor, há a penalização com multa de R$130,16 e a perda de 4 pontos na CNH.

O rodízio também não deixa de ser um incentivo para as pessoas aderirem a prática da carona, dessa forma, ganha o meio ambiente, o trânsito, que fica mais seguro e mais fluido, e você ainda consegue dividir as despesas diárias de locomoção com um colega de trabalho, por exemplo.

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