Alagoas registrou saldo positivo de 23.291 empregos formais em 2023, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nessa terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No acumulado do ano (janeiro a dezembro), foram registrados 187.208 admissões e 163.917 desligamentos.
O maior crescimento do emprego formal em 2023 ocorreu no setor de serviços, com a criação de 13.810 postos. Na indústria foram 3.758 vagas; no comércio, foram criados 3.631 postos; na construção 2.259; e na agropecuária, o saldo foi negativo, com o fechamento de 167 vagas. Os homens ficaram com 13.744 vagas em Alagoas, enquanto as mulheres com 9.546. Por faixa etária, os jovens com idade entre 18 e 24 anos lideram com folga, tendo ocupado 15.666 vagas no estado.
No quesito escolaridade, a maioria (18.250) tem ensino médio completo. Entre os postos com mais vagas criadas em Alagoas estão servente de obras, com 2.153, e assistente administrativo, com 1958. Com isso, o estoque de empregos formais terminou o ano em 415.916. Maceió, com 220.869 tem o maior contingente.
Já Palestina, no Sertão, tem apenas 3 trabalhadores formais. Em nível nacional, foram abertos 1.483.598 empregos com carteira assinada em 2023. Resultado das 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os números representam uma queda de 26,3% em relação ao ano de 2022, quando foram gerados 2,01 milhões de postos de trabalho. O salário médio de admissão foi R$ 2.037,94.
Nas 27 unidades federativas ocorreram saldos positivos, com destaque para São Paulo (390.719 postos, +3%), Rio de Janeiro (160.570 postos, +4,7%) e Minas Gerais (140.836 postos, +3,2%). Nas regiões, as maiores gerações ocorreram no Sudeste, (726.327), Nordeste (298.188) e Sul (197.659). O maior crescimento foi verificado no Nordeste, 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano. A maioria das vagas criadas em 2023 foram preenchidas por homens (840.740). Mulheres ocuparam 642.892 novos postos.
A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 1.158.532 postos. Os resultados de 2023 não atingiram as previsões do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que projetava a geração de mais de 2 milhões de empregos com carteira assinada no ano. Segundo ele, o resultado pode ter sido influenciado pela informalidade, especialmente na agricultura, além de fatores econômicos como os juros e o endividamento, que teve uma queda insuficiente para influenciar no mercado de contratação.
Somente em dezembro, o Brasil registrou saldo negativo de 430.159 postos de trabalho com carteira assinada. No mês passado, foram 1.502.563 admissões e 1.932.722 demissões, segundo o Caged. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a queda ocorreu devido ao ajuste sazonal realizado no mês.
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