Os bancos públicos de Alagoas publicaram uma série de medidas para ajudar seus usuários neste momento de crise. As ações são fruto do diálogo entre a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e as instituições financeiras, que teve por objetivo traçar um planejamento de contenção de danos para a economia alagoana devido ao impacto do novo coronavírus.
A Caixa Econômica Federal, por exemplo, vai reduzir a taxa de juros do Crédito Consignado (a partir de 0,99% a.m.), Penhor (a partir de 1,99% a.m.) e Crédito Direto Caixa (CDC) (a partir de 2,17% a.m.). O gerente geral da instituição, Ary Rocha, diz que é essencial trazer alternativas em um momento tão delicado e difícil, de maneira que gere menos impacto, menos prejuízo e que venha a proporcionar efetividade para o estado.
“Quando as autoridades estão em conjunto com os demais órgãos, com mais setores envolvidos nessa questão de economia e de saúde, a gente sabe que tudo vai transcorrer da melhor maneira possível e entende que isso, além de uma necessidade, mostra o comprometimento do Governo com o povo alagoano”, finaliza.
Confira aqui as medidas adotadas pela Caixa.
O Banco do Brasil, por sua vez, tem como uma de suas medidas ajudar as empresas com dificuldade de curtíssimo prazo trazendo a solução “Pula Parcela”, que permitirá a postergação de 60 dias (duas parcelas), para as linhas de capital de giro. O capital será alocado no final do cronograma e os juros serão diluídos nas parcelas restantes.
Confira aqui as medidas adotadas pelo Banco do Brasil.
Já o Banco do Nordeste prevê a prorrogação de empréstimos e financiamentos, crédito para o capital de giro e a redução no pacote de tarifas para operações de crédito. De acordo com o superintendente estadual em exercício do BNB, Wesley Cordeiro, a reunião com a Fazenda foi fundamental para criar ações sistematizadas.
“Enquanto banco público temos uma grande responsabilidade de minimizar os efeitos dessa crise de saúde e financeira, tanto ofertando novas linhas de crédito para sustentabilidade das empresas, quanto mantendo o atendimento das pessoas e prorrogando as dívidas daqueles que estão em dificuldade. É importante não ter ações isoladas, e juntamente com o Governo a gente pode criar ciclo de ações positivas de modo a minimizar essa situação que estamos passando”.
A Sefaz reforça a importância de antecipar atitudes que resguardem a economia e diminuam os prejuízos que a pandemia da Covid-19 venha a trazer.
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