Foi lançado nessa quinta-feira (2), em Brasília, o novo Bolsa Família, programa de transferência de renda que substitui o Auxílio Brasil. A cerimônia de lançamento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O programa foi interrompido em outubro de 2021 e agora volta reformulado, pagando R$ 600 por família beneficiada com acréscimos a depender da composição familiar. Em Alagoas, a estimativa é que 560 mil famílias sejam beneficiadas e que a injeção de recursos na economia seja de, ao menos, R$ 4 bilhões por ano. O pagamento começa em 20 de março.
Essa injeção de recursos deve ser maior, tendo em vista que algumas famílias receberão mais de R$ 600 a depender da composição familiar. Por mês, serão, ao menos, R$ 336 milhões circulando na economia alagoana. “Esse não é o programa de um governo, de um presidente, esse é o programa da sociedade brasileira e que só vai dar certo se a sociedade assumir a responsabilidade de fiscalizar o Cadastro Único. O programa só dará certo se o cadastro permitir que o benefício chegue exatamente às mulheres, aos homens e às crianças que precisam desse dinheiro”, disse Lula.
O presidente cobrou uma fiscalização rigorosa de toda a sociedade sobre quem está recebendo o Bolsa Família. Ele citou, entre outros agentes de fiscalização, os ministérios públicos Federal e nos estados, a imprensa, igrejas, sindicatos e prefeituras. “Se tiver alguém que não mereça, não vai receber. O programa é para pessoas em condição de pobreza”.
Para o presidente, o programa é uma importante política pública de socorro às famílias em situação de vulnerabilidade, mas afirmou que a solução para a transformação social é o crescimento econômico.
“Esse é o primeiro prato de sopa, de feijão, o primeiro copo de leite, o primeiro pão, o primeiro pedaço de carne. Junto com isso tem que vir a política de crescimento econômico, de geração de emprego e de transferência de renda através do salário, que é o que importa para o trabalhador”, disse.
O novo Bolsa Família garante o valor mínimo de R$ 600 por família, o acréscimo de R$ 150 por criança de até seis anos e o adicional de R$ 50 por criança ou adolescente (de sete a 18 anos) e por gestante, além de uma renda mínima per capita.
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