O salário mínimo ideal para julho deste ano seria de R$ 6.388,55, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e divulgada nesta quinta-feira (11/8). O valor corresponde a 5,27 vezes o piso atual, estabelecido pelo governo federal, de R$ 1.212.
Os dados levam em consideração os gastos básicos que uma família de quatro pessoas tem com saúde, moradia, transporte, educação, alimentação, higiene, lazer, vestuário e previdência. O salário mínimo ideal para o mês de junho era de R$ 6.527,67. O levantamento sugere uma redução de R$ 139,12 para julho.
O estudo analisa o valor da cesta básica de São Paulo, a mais cara entre as 17 capitais pesquisadas, com um custo de R$ 760,45. Em comparação com julho de 2021, a cesta teve elevação de 18,73%. Na variação acumulada ao longo do ano, o aumento foi de 10,13%, aponta o Dieese.
“Considerando o salário mínimo líquido, em julho de 2022, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador precisou comprometer 67,83% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica”, destaca o Dieese.
Entre os produtos analisados, os que tiveram maiores aumentos nos preços foram o leite integral (23,18%), banana (5,29%), farinha de trigo (4,91%), manteiga (3,58%) e pão francês (1,47%).
No acumulado dos últimos 12 meses, os cinco produtos que registaram maior aumento foram a cesta: batata (100,00%), café em pó (64,42%), leite integral (56,90%), banana (33,11%) e farinha de trigo (32,35%).
Além de São Paulo, outras capitais apresentaram um maior aumento nos produtos da cesta básica. Entre elas estão Florianópolis (R$ 753,73), Porto Alegre (R$ 752,84) e Rio de Janeiro (R$ 723,75).
Por outro lado, as capitais que registram a maior redução nos itens básicos estão Natal (-3,96%), João Pessoa (-2,40%) e Fortaleza (-2,37%).
Fonte: Metrópoles
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