Apenas 10% de 1,3 milhão de pessoas que tiveram o auxílio emergencial de R$ 600 bloqueado voltaram a receber. Segundo o Ministério da Cidadania, após passar por nova verificação, 148 mil beneficiários foram considerados novamente elegíveis e receberão as parcelas pendentes.
Essas pessoas haviam recebido a primeira parcela em meses anteriores, mas tiveram, em seguida, o pagamento reavaliado em agosto de 2020 em função de atualizações de dados governamentais e verificações de bases de dados oficiais.
Pouco mais da metade (51%) das contas digitais bloqueadas em 21 de julho por meio do Caixa Tem, aplicativo que movimenta o pagamento do auxílio, apresentaram suspeita de fraude. Os outros 49% com acesso interrompido tiveram inconsistências cadastrais.
Esse beneficiários realizaram um novo acesso ao aplicativo e enviram a documentação pendente. Os outros tiveram que regularizar o acesso em uma agência bancária da Caixa.
Segundo relatório do TCU (Tribunal de Contas da União), o número de benefícios cancelados por estarem em desacordo com as regras de elegibilidade representa 2% do total de elegíveis e indica pagamentos indevidos de R$ 1,46 bilhão.
Novo pagamento
O grupo faz parte de um total de 423 mil beneficiários que tiveram o auxílio liberado no dia 26 de agosto. Entre eles, 10 mil pessoas elegíveis que se cadastraram para receber o benefício em agências dos Correios entre 8 de junho e 2 de julho de 2020.
A outra parte engloba 265 mil pessoas que tiveram o benefício negado num primeiro instante, mas fizeram a contestação por meio da plataforma digital entre 3 de julho e 16 de agosto e foram consideradas, posteriormente, elegíveis.
As pessoas incluídas neste grupo receberão os créditos da primeira parcela, válidos para compras e pagamentos de boletos e contas, até 30 de setembro, de acordo com o mês de nascimento de cada um. Para evitar aglomerações em agências bancárias, os saques em dinheiro serão organizados entre 19 de setembro e 27 de outubro, também levando em conta o mês de aniversário.
Fonte: R7
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