Nesta segunda-feira (29), na entrada do Campus A. C. Simões, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió, professores se reuniram para o primeiro ato da greve, deflagrada a partir de hoje. Juntam-se a eles os técnicos, que já haviam iniciado a paralisação desde o dia 20 de março.
O coordenador de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da UFAL (Sintufal), Ricardo Moresi, destacou a importância do movimento, enfatizando seu objetivo central: a busca pela recomposição salarial e reestruturação de carreiras.
"O objetivo aqui é sequenciar uma luta", afirmou Ricardo, ressaltando que a greve dos técnicos, que já perdura há mais de um mês, ganha força com a adesão dos professores, cuja paralisação teve início hoje, dia 29. Segundo ele, o movimento visa pressionar o governo a sinalizar possibilidades de acordo que contemplem as demandas dos trabalhadores.
As perdas salariais acumuladas, que ultrapassam os 34,32%, representam não apenas uma questão econômica, mas também uma luta por dignidade. O coordenador enfatizou a importância de garantir condições salariais que permitam aos profissionais voltar ao trabalho com a dignidade merecida, sem deixar de atender às necessidades da população.
Diante da mobilização conjunta dos técnicos e professores, a expectativa é que o governo reconheça a urgência da situação e abra espaço para negociações que levem a um denominador comum satisfatório para ambas as partes.
CALENDÁRIO
O ato grevista tem continuidade com uma visita ao Campus Sertão, em Delmiro Gouveia.
Nesta terça-feira, a agenda inclui uma visita à unidade da UFAL em Santana do Ipanema e, à tarde, a reunião do Comando Local de Greve no CIC/Ufal, marcada para as 14h.
As atividades seguem na quarta-feira, com a participação dos professores nas comemorações do Dia do Trabalhador, em conjunto com outras organizações classistas.
Já na quinta-feira, o Sindicato realiza uma nova assembleia geral extraordinária no hall da Reitoria da UFAL, a partir das 9h.
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