Os professores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) entraram em greve nesta segunda-feira (29) por tempo indeterminado. Eles reivindicam, entre outras coisas, reajuste salarial. Um protesto foi realizado na entrada da universidade.
Segundo o pró-reitor da Ufal, a greve atinge quase todos os serviços da Universidade.
"Quase todos serão suspensos, teremos uma reunião entre os gestores e o comando de greve para discutir quais atividades podem ser continuadas, como por exemplo, as atividades de extensão, de pós-graduação, internatos e entre outras que historicamente não podem ser interrompidas", disse Amauri Barros.
De acordo com a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), as principais reinvindicações dos professores são:
Reajuste salarial para repor as perdas salariais acumuladas em 6 anos
Equiparação dos benefícios (auxílios alimentação, saúde e creche) dos poderes Legislativo e Judiciário
Revogação das medidas que atacam o funcionalismo público ocorridas durante o governo Bolsonaro
Os professores se juntam aos técnicos da Ufal e do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) na greve que acontece desde o dia 20 de abril em Maceió e nos campi do interior.
Na semana passada, durante assembleia, os servidores técnicos rejeitaram a contraproposta apresentada pelo Governo Federal e optaram pela continuidade da greve.
A recusa foi explicada através de nota à imprensa assinada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).
“O governo apresentou uma proposta insuficiente. Manteve o reajuste de 0% para 2024, ofereceu 9% de reajuste em 2025 e 3,5% em 2026. Quanto à reestruturação, atendeu, parcialmente, cinco dos doze pontos da proposta", disse trecho da nota.
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