André Dusek/Estadão

Após reclamações pela longa espera em seções eleitorais Brasil afora no primeiro turno, em 2 de outubro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, celebrou neste domingo (30/10) um segundo turno com votação mais ágil.

“As filas estão equacionadas em território nacional. Pouquíssimas e muito pequenas”, disse Moraes, em entrevista coletiva na sede do TSE, na tarde deste domingo, pouco menos de duas horas antes do fim da votação.

Moraes disse que as filas grandes do primeiro turno tiveram mais de uma causa, incluindo dúvidas do eleitor em relação à biometria. “8,9 milhões de pessoas no primeiro turno não sabiam que sua biometria estava lá”, disse ele, explicando que os dados foram compartilhados por órgãos como Detran e que os eleitores tiveram de ter suas dúvidas sanadas.

O presidente do TSE também disse que o menor número de votos também ajudou, afinal só há segundo turno para governador em 12 estados e a maioria dos eleitores vota apenas para presidente.

Mudanças

Alterações de procedimentos, segundo Moraes, também ajudaram. “Em virtude da polarização, quando um eleitor votava no primeiro turno, até votar e sair, não entrava mais nenhum. Isso foi alterado. Quando um vai para a cabine eleitoral, outro já entra. Deu um fluxo maior”, completou Moraes.

Seções no exterior ainda registraram grandes filas neste segundo turno e, nesse caso, Moraes disse que as soluções virão apenas na próxima eleição. “Vamos precisar abrir mais seções, sobretudo em países com muitos brasileiros, como em Portugal, França e EUA”.

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