Em um acordo coletivo que reuniu representantes do Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, Unidade de Pronto Atendimento de Arapiraca, SAMU e da Secretaria Municipal de Saúde, os pacientes com casos suspeitos de síndrome gripal e outras infecções respiratórias serão atendidos no município através de um novo fluxo. A decisão foi tomada durante uma reunião realizada na tarde da última quarta-feira, 05.
No encontro, que contou com a presença da secretária de Saúde de Arapiraca, a infectologista Luciana Fonseca, e de um grupo de especialistas do Hospital Regional, dentre elas a coordenadora da Gestão de Qualidade e Segurança do Paciente, a médica Maria Helena Pereira, ficou acertada um pacto municipal, visto que Arapiraca atende, além de sua população residente, pacientes da 7ª região, que compreende diversas cidades circunvizinhas.
O diálogo entre profissionais de saúde resultou numa dinâmica para melhor atendimento da população, que seguirá a orientação de que apenas os casos mais graves, sejam eles de síndromes gripais ou de outras patologias, serão encaminhados ao Hospital Regional. “O objetivo foi de concentramos esforços para que os pacientes sejam atendidos da melhor forma possível e de acordo com a situação médica que se encontram, que pode variar muito”, comentou Maria Helena.
Ainda de acordo com a pactuação, aqueles classificados sem sinais de gravidade e que sejam moradores de Arapiraca serão encaminhados ao Complexo Multiprofissional, localizado na Baixa Grande e que pertence ao município e foi inaugurado ano passado. Pessoas que sejam de outras cidades serão atendidas na Unidade de Pronto Atendimento, a nova UPA, no bairro Itapoã.
Também ficou acertado que a remoção do SAMU para o Hospital Regional se dará para pacientes mais graves e que as Unidades Básicas de Atendimento de Arapiraca estarão preparadas para receber a população. “Tudo foi pensado no sentido de que a população receba o melhor atendimento já a partir de sua UBS e que busque outros locais apenas em casos de mais gravidade”, acrescentou a médica.
Maria Helena também reforçou a orientação sobre o acesso ao Hospital de acompanhantes apenas para os casos prioritários ou indicados pela equipe médica. “Estamos pedindo a população que compreenda a necessidade de evitamos mais contaminações, por isso as restrições são necessárias, assim como o uso obrigatório de máscaras e do álcool em gel”, falou.
Participaram da reunião ainda os representantes do Hospital Regional: Adailton Leão, gerente médico; Warlisson Tenório, Coordenador da Nefrologia e do antigo setor Covid; Andreia Costa, Gerente de Enfermagem; e Marcella Oliveira, da Coordenação de Enfermagem. Além deles, membros Rede Municipal de Urgência e Emergência e da Atenção Básica e da nova UPA.
Classificação de Risco
Lembrando que classificação de risco é um método utilizado nos serviços de urgência e emergência para avaliar e categorizar os usuários que necessitam de atendimento prioritário, conhecida como Protocolo de Manchester.
Esta classificação adota dispositivos que priorizam o atendimento de acordo com quadro clínico com o objetivo de aliviar o sofrimento e salvar vidas, em contraponto ao tradicional atendimento sem critérios orientado somente pela ordem de chegada. Nele os pacientes são ordenados pelas cores azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.
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