Marcos Oliveira, o eterno Beiçola da Grande Família, ficou surpreso com a repercussão de sua mais recente revelação: ter feito sexo a três durante uma viagem na Europa, no passado . A declaração foi feita em uma live com Rodrigo Oliver. À Quem, o ator de 68 anos, que já foi muito liberal, confessou entretanto, que há mais de uma década, abriu mão de sua vida sexual para focar toda a energia no trabalho.
"Estou tranquilo com a minha idade. Ultimamente, só me preocupo com o meu trabalho e minha saúde. Não quero saber de relação a dois, a três ou a 10. Os hormônios acabaram, não estou mais a fim de lero lero. Gosto de olhar, mas não tenho mais a participação. Sou voyeur. Quero é trabalhar, não ficar nessa miséria", dispara.
Sem papas na língua, o artista se indigna com as críticas feitas à declaração sobre sua intimidade. "Acho que é porque a vida sexual delas é muito sem graça. Só fazem papai e mamãe e tudo bem. E eu tive outras oportunidades. Vim da geração dos anos 70, que era tudo mais livre. É muito doentio as pessoas se anularem e ficarem espantadas com quem viveu sua liberdade", critica.
"Por isso, que fiz ménage à trois (relação sexual envolvendo três pessoas) na Europa. As pessoas têm a cabeça mais aberta lá. Não tem essa questão moral e religiosa do brasileiro. Já fiz com um casal de homem e uma mulher. E de um homem com outro homem também", completa.
Para ele, o fato de ser idoso causa ainda mais repúdio na ala conservadora da sociedade. "Uma vez vi um casal de velhinhos dando o maior amasso, foi a coisa mais linda. Mas isso causa espanto e eu não entendo o por quê. Eram duas pessoas que estavam se amando, sentindo o prazer do esfrega, esfrega. Mesmo que esteja tudo murcho e não tenha mais o coito, é muito gostoso se sentir vivo", defende.
Marcos comentou também a polêmica gerada em cima das falas de Marcos Caruso, de 68 anos, também sobre sexualidade. "Conheci o Caruso nos anos 70. O problema que tem outras questões em jogo. Quando você se torna famoso, tem que se defender um pouco para sair da fogueira. Cada um se vira como pode dentro de uma realidade doentia da hipocrisia da sociedade", acredita.
O ator vê o sucesso de Ary Fontoura, como influenciador digital, aos 87 anos, uma excessão na terceira idade. "Acho muito legal. Maravilhoso. Mas não tenho essa facilidade técnica de mexer no celular. Sou muito primata. Telefone para mim é para falar. O máximo que faço é mandar mensagem. A maioria das pessoas mais velhas tem dificuldade também", justifica.
Marcos vive dos resquícios do faturamento com A Grande Família. "Consegui fazer umas economias quando teve aquelas reprises na Globo, mas quero voltar logo a trabalhar. Ficar dentro de casa sozinho, sem trabalhar, isolado é terrível. É enlouquecedor e sou capaz. Torço para essa pandemia acabar logo", deseja.
Entre os novos projetos do ator, está a estreia da terceira temporada da série O Dono da Lua, no Multishow. "Estreia dia 24 de agosto. Saudades de gravar com Paulinho Gogó, mas talvez volte somente em janeiro. Ninguém sabe como é ficar trancado dentro de casa em uma inutilidade, só vivendo de passado. Em um solitária, é uma barra pesada", lamenta.
No dia 12 de setembro, Marcos fará o show "Resposta ao Tempo", na plataforma digital O Kanal, que promove trabalho de diferentes artistas. "Os ingressos virtuais curtam R$ 10 reais. Espero que renda um dinheirinho, que minha poupança está acabando. Vou cantar de Roberto Carlos a marchinhas de Carnaval. É um show para a terceira idade e pessoas que querem relembrar os velhos tempos", conclui.
Fonte: Quem
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