No dia 26 de junho, familiares de Eloisa Pinto Fontes, de 26 anos, registraram o desaparecimento da modelo internacional no sistema online da Polícia Civil do Rio. Eles relataram que não conseguiam contato com a jovem desde o dia 30 de maio e que ela possivelmente estaria morando com o namorado, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.
Em 30 de julho, Eloisa então compareceu a 16a DP (Barra da Tijuca) e garantiu “não estar correndo nenhum tipo de perigo”. Ela disse querer manter distância dos parentes, “que só desejam seu dinheiro e não seu bem-estar”. A modelo contou ainda não confiar em nenhuma irmã, tampouco na mãe, e afirmou ter “traumas familiares”.
No depoimento, Eloisa disse ainda estar "feliz com a vida no Rio de Janeiro” e que pretende casar com o namorado até o fim desse ano e ter filhos com ele. Ela negou consumir drogas ou ter qualquer tipo de problema psiquiátrico. A modelo ressaltou que chegou a ingerir bebida alcoólica em uma determinada data, tendo ficado bêbada, porque é “muito pressionada por todos os familiares para que envie dinheiro”.
A modelo afirmou ainda que os parentes têm “inventado fatos inverídicos” a seu respeito. Ela ponderou também que em uma ocasião, quando estava em Nova York, “colocaram alguma coisa em sua bebida e comida” e, por esse motivo, foi internada em hospital psiquiátrico.
Eloisa foi localizada, na última terça-feira (6), por agentes da Operação Ipanema Presente, no Morro do Cantagalo, na Zona Sul do Rio, aparentando estar desorientada. Ela foi levada para a base do programa, na Praça General Osório, onde recebeu apoio social.
De lá, a modelo foi encaminhada para o Instituto Municipal Philippe Pinel, onde passou por uma avaliação psiquiátrica e ficou internada para cuidados com sua saúde mental.
Eloisa Pinto Fontes é natural de Piranhas, município no Sertão de Alagoas.
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