Wanessa Camargo, de 38 anos, está encarando um dos maiores desafios profissionais de sua vida no Show dos Famosos, do Domingão com Huck. A cantora, que arrancou elogios do público, dos jurados e famosos, em sua apresentação de estreia cantando The Power Of Love, de Celine Dion, diz à Quem ter voltado a acreditar mais em si após receber nota 10, de Angélica e Preta Gil, e 9.9 de Boninho, no programa.
"Acelerei o carro logo na largada. Agora como que a gente mantém o nível disso aqui? Quero mostrar um pouco dos lados que eu trabalho. Na Celine quis mostrar o quanto evolui musicalmente. Ouvi muito das pessoas: 'Caramba, não sabia que você estava cantando tanto, sim'. O mais legal é sair na rua e ver o caixa do mercado te elogiando. Claro que fiquei emocionada com colegas me elogiando também. Meu pai chorou, minha mãe também. Lavei minha alma. Para mim, esse quadro já valeu a pena só por essa participação. Não foi só para as pessoas me verem cantando, mas eu também precisava disso. Voltei a acreditar em mim como cantora. Vi que tenho capacidade de ir além", declara.
Mesmo com duas décadas de carreira, Wanessa admite que a insegurança bateu na hora de aceitar o convite. "Tive que vencer o medo de arriscar e meexpôr. Estava com tantos poréns que nunca tive na minha vida. Sempre fui aquela pessoa de sair do meu mundinho e encarar desafios diferentes, mas a maturidade faz a gente ficar mais receosa. Mas foi para eu tentar sair um pouco desses meus medos. Acho que tenho a chance de mostrar para as pessoas que tenho essa característica eclética. O público vai ver nas minhas escolhas vozes bem diferentes", adianta.
O medo dos julgamentos vem de longa data. A artista conta ter sofrido muito com as duras críticas quando estreou na música aos 18 anos. "Fui muito desacreditada no início da minha carreira e até por culpa minha, por despreparo mesmo. E isso ficou muito marcado em mim: das pessoas dizerem que não canto bem. Está sendo ótimo mostrar que sou uma boa cantora. Não sou a melhor, mas sei cantar, mereço um espaço. E acho que meus pais se emocionaram porque sei que doeu neles também como doía em mim", acredita.
Wanessa, que não esconde sofrer de depressão e ansiedade, diz que a boa autoestima, que vem conquistando, ajuda a manter sob controle a doença. "Me deixei machucar muito, mas depois de muita terapia, de um tempo para cá, fui evoluindo, pegando segurança. Eu ficava tremendo, morrendo de vergonha de fazer ao vivo. Quando entrei ali de Celine, me senti muito segura como artista e pessoa. Foi muito bom não procurar só no outro o aplauso, mas em mim também. E nós temos que saber comemorar nossas vitórias", avalia.
"Sempre ouvi e sabia que podia fazer melhor, fiz fono para cuidar da minha voz. Isso, na verdade, foi conquistado também com as experiências da vida, o tempo e o palco que me ajudaram a aprender a fazer direito. Foi com a prática mesmo. Mas como boa capricorniana, me cobro muito e tenho muita autocritica. Acho que a gente pode sempre se aprimorar a fazer melhor do que ontem. Ainda posso melhorar muito como cantora, mas estou orgulhosa de onde cheguei", conclui.
Fonte: Quem
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