A defesa do delegado Marcelo Marinho de Noronha e da família dele alegou que a plantação de maconha encontrada em uma chácara em São Sebastião (DF) era para uso medicinal para depressão. As informações são do Uol.
O advogado da família, Cléber Lopes, afirmou ainda que Marcelo pretendia montar uma empresa para vender canabidiol, princípio ativo da maconha. O cultivo da planta é proibido no Brasil, mesmo assim a defesa alega que o delegado teria até modelos de contrato de vendas futuras.
“A polícia descreveu atos completamente rotineiros da família, como o fato de ele ir à chácara duas vezes ao dia. Como maconha é planta, tem que regar de manhã e de tarde. Não tem nenhuma evidência de tráfico, como algum fato externo ou alguém que comprou maconha dele. Não tenho dúvida da absolvição no mérito”, afirmou o advogado ao Uol.
Ainda de acordo com a defesa, a grande quantidade de plantas cultivadas no imóvel se justificaria pela intenção de venda de canabidiol, em caso de liberação da substância pela Anvisa.
“Eles acreditavam que plantando e desenvolvendo, pudessem produzir de maneira comercial quando a Anvisa permitisse. Ele chegou a minutar o contrato da empresa formada no futuro. O cara que é traficante vai fazer contrato de uma empresa de canabidiol?”, alega o advogado.
Conforme a polícia, os agentes apreenderam na sexta-feira (4) 128 pés de maconha no terreno do delegado. A mulher de Marcelo e seus dois filhos também foram presos. A polícia iniciou a investigação há dois meses após uma denúncia anônima. Além da erva, os agentes também encontraram estufas e uma iluminação artificial, usada para ajudar no crescimento das plantas.
Fonte: Istoé
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