13/05/2023 16:00:53
Geral
Justiça torna réu homem que divulgou fotos de Marília Mendonça
André Felipe de Souza Alves Pereira foi preso em Santa Maria, no DF, em operação da Polícia Civil, no dia 17 de abril de 2023
Divulgação
Metrópoles

A 2ª Vara Criminal de Santa Maria aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Território (MPDFT) contra o homem que divulgou fotos dos corpos dos cantores Marília Mendonça e Gabriel Diniz. Marília morreu em acidente de avião no dia 5 de novembro de 2021, e Gabriel faleceu após a queda de uma aeronave em 2019.

No dia 27 de abril, o juiz Max Abrahão Alves de Souza recebeu a denúncia contra André Felipe de Souza Alves Pereira por vilipêndio de cadáver, divulgação de símbolos do nazismo, racismo e xenofobia.

Em despacho expedido no fim da tarde desta sexta-feira (12/5), o magistrado determinou a expedição de ofício para que o Twitter faça, imediatamente, a remoção dos conteúdos publicados por Pereira na rede social.

Até as 18h15 desta sexta-feira, o perfil do réu continuava aberto. Ele foi preso pela Polícia Civil do DF (PCDF) em 17 de abril.

Outros crimes

Pereira também é acusado de ter induzido e incitado discriminações e preconceito por raça ou etnia contra nordestinos, após chamá-los de “escória” e colocá-los como “problema do Brasil”. O criminoso também defendeu que moradores de estados do Nordeste fossem “colocados em campos de concentração”.

Segundo a denúncia, ele também usou documento de identidade falso, atentou contra a segurança e o funcionamento de escolas, depois de divulgar na internet publicações com exaltações, homenagens e incentivos a novos atentados em colégios, em 20 de abril de 2023, mesma data em que, em 1999, ocorreu o Massacre de Columbine, nos Estados Unidos.

Em perfil no Twitter, ele fez postagens de cunho violento, com incentivo a assassinatos e com imagens de armas. A data de criação do perfil de Pereira, o nome usado na rede social e as publicações indicaram, segundo o MPDFT, intuito de disseminar e ampliar o pânico instaurado.

Somadas, as penas dos delitos podem ir de 10 a 31 anos de prisão.

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