Alagoas vai receber recursos para a construção de 150 cisternas nos municípios de Inhapi e Olivença, no Sertão do estado. Ao todo, o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, vai investir, apenas em 2023, mais de R$ 562 milhões no Programa Cisternas, beneficiando 60 mil famílias.
Somente na reformulação de dois acordos, com a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), homologado pela Justiça em 18 de julho, e com a Fundação Banco do Brasil e BNDES, cujo aditivo foi assinado nesta quarta-feira (26), o Governo Federal recuperou R$ 56 milhões que seriam perdidos por problemas de gestão relacionados ao governo anterior.
Além disso, o MDS lançou dois editais para a contratação de cisternas de consumo e produção de alimentos no Semiárido e para a contratação de sistemas individuais e comunitários de acesso à água na Amazônia.
Segundo o ministro Wellington Dias, vale a pena investir em cisternas para a produção e para o abastecimento. "Aqui a minha alegria pela parceria com o BNDES, Fundação Banco do Brasil, Consórcio Nordeste, integrado com estados e municípios, e o MDS liberando esse ano R$ 562 milhões para cisternas no Norte e no Nordeste”, disse.
O programa começou a ser executado em 2003, atuando fortemente no Semiárido brasileiro, depois expandiu para outras áreas do Nordeste e atualmente tem experiências em outros biomas, inclusive o Amazônico. Em 20 anos, mais de 1,14 milhão de cisternas foram construídas em todo o país.
Foram entregues mais de um milhão de unidades até 2016. No entanto, o programa teve uma redução no ano de 2017, seguindo com o mesmo resultado em 2021 e 2022, que tiveram, respectivamente, 4,3 mil e 5,9 mil cisternas construídas.
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