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O papa Francisco abriu, no último sábado (9.out), os trabalhos da 16ª assembleia geral do Sínodo dos Bispos, reunião periódica de bispos de todo o mundo para tratar de assuntos ou problemas de interesse público. Desta vez, além da participação dos sacerdotes, o pontífice defendeu consulta democrática a todos os católicos, para que participem das decisões relacionadas à igreja.

"Quando falamos numa Igreja sinodal, não podemos nos contentar com a forma, mas temos necessidade também de substância, instrumentos e estruturas que favoreçam o diálogo e a interação no Povo de Deus, sobretudo entre sacerdotes e leigos", disse.

O tema do Sínodo deste ano é a própria sinodalidade. Ou seja, foi discutida a importância de se tomar decisões em conjunto. Além do diálogo, Francisco defendeu uma mudança estrutural para a Igreja Católica, acrescentando que deve ser "um lugar aberto, onde todos se sintam em casa e possam participar".

"Todos são chamados a participar da vida da Igreja e de sua missão, porque, caso contrário, se não incluírem todos os fiéis, os discursos de comunhão correm o risco de permanecer em intenções piedosas", declarou o líder religioso.

Ao defender a participação de todos, o Papa destacou ainda a importância da inclusão de mulheres que, segundo ele, "muitas vezes ainda estão à margem".

A 16ª assembleia geral do Sínodo dos Bispos vai decorrer até outubro de 2023. O discurso de papa Francisco reforça o tom mais liberal adotado pelo pontífice, destoante do conservadorismo hierárquico característico da Igreja Católica ao longo do tempo.

Fonte: SBT News

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