Reprodução Redes Sociais Procurador do Estado de Alagoas, Aluísio Lundgren Correa Régis

 O procurador do Estado de Alagoas, Aluísio Lundgren Correa Régis, por meio de comunicado enviado ao Blog do Cidadão Tião Lucena, negou as acusações de que teria sequestrado o próprio filho.

Segundo Aluísio, que é natural da Paraíba, a criança está com ele, sob o consentimento da mãe, e o menino não quer mais a convivência materna, o que o levou a ingressar com uma ação para reverter a guarda do filho.

“Estou em disputa judicial pela guarda do meu filho menor, que quer morar comigo. Ingressei com uma ação que está na 4° Vara de Família. A criança veio passar 30 dias comigo e a mãe autorizou a ficar mais 30, porque havia um período a compensar. O mais velho não quis ficar e voltou. Ingressei com a ação de inversão de guarda no dia 10 de agosto, justamente na 4° Vara de Família. Já no dia 20, a genitora entrou com uma ação distorcendo que autorizou o menor a ficar comigo até o final do mês, e o juiz, sem me ouvir nem nada, decretou uma ação de busca e apreensão com inominável violência contra mim e contra a criança, que já comunicou que não quer morar mais com a genitora", diz trecho do comunicado.

Entenda o caso 

A empresária Anne Aline Lopes Ramalho informou, nessa segunda-feira (30), que está tentando localizar o paradeiro do filho de 10 anos, que estaria desaparecido havia um mês, após passar férias com o pai, o procurador do Estado de Alagoas, Aluísio Lundgren Correa Régis.

De acordo com reportagem do Correio Braziliense, no fim das férias, apenas o filho mais velho do casal voltou para a casa da mãe, em João Pessoa, na Paraíba.

Ainda segundo o Correio Braziliense, as viagens durante as férias escolares eram comuns, já que os meninos vivem em guarda compartilhada.

Porém, sem falar com o filho desde 1º de julho, essa é a primeira vez que Anne ficou tanto tempo sem contato.

Ela, inclusive, foi bloqueada do WhatsApp do menino e tinha as ligações recusadas. O irmão mais velho também não consegue falar com o mais novo. Apenas um tio conseguiu entrar em contato com o menino, mas estava no viva-voz, sendo monitorado pelo promotor.

Diante da situação, a empresária ingressou com uma Ação de Busca e Apreensão do Menor em João Pessoa e conseguiu liminar para ter o filho de volta, após decisão do juiz da 1ª Vara de Família, Antônio do Amaral.

Ao Correio Braziliense, a defesa de Anne Aline informou que Aluísio não recebeu os oficiais de Justiça e fugiu com o garoto para Pirinópolis (GO). Ele somente teria dito que voltaria para Brasília, na próxima quinta-feira (2), depois de muita insistência dos agentes.

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