Buscando retirar as toneladas de materiais de apreensão das delegacias de Alagoas, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas – Sindpol, representado pelo presidente em exercício, Jânio Vieira, e pelos advogados Pedro Andrade e Larissa Ribeiro, reuniram-se com o procurador-chefe em exercício do MPT em Alagoas, Luiz Felipe dos Anjos.
O encontro contou com a presença da Procuradora do Estado Marialba Braga, do secretário da Segurança Pública de Alagoas, Flávio Saraiva, e de alguns procuradores do Estado na terça-feira (14), que objetivam encontrar uma solução sobre o acúmulo de materiais de apreensões nas delegacias.
Na reunião, ficou definido que a Procuradoria do Estado entrará em contato com Judiciário para marcar uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça e o Corregedor de Justiça para resolver por definitivo o impasse nas delegacias.
“A ideia é que esses automóveis, que estejam inservíveis, sejam levados a uma siderúrgica para o descarte ou para um depósito judicial. Outra solicitação do Sindpol é que não se acumule mais veículos, relacionados a processos judiciais, nas delegacias, visto que não é responsabilidade e atribuição da Polícia Civil, mas sim do Judiciário”, explica o dirigente Jânio Vieira.
Em 2020, a direção do Sindpol formalizou uma denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho com protocolo de nº 2.19.001.000240/2020-73 e notícia de fato (NF) 000346.2020.19.001/9, em razão da falta de estrutura da Central de Polícia, de Arapiraca que apresentou condições desumanas, com alojamento inadequado, com camas quebradas e colchões rasgados, e centenas de carros e motos apreendidos e amontoadas no pátio da delegacia, os quais poluem o ambiente e servem para foco de mosquitos da dengue, zika e chikungunya.
Na última audiência com o juiz do Trabalho Andre Antonio Galindo Sobral, a Procuradora do Estado Marialba Braga pediu mais prazo para solução dos problemas, sendo marcada nova audiência para o dia 28 de julho do corrente ano.
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