Os dois acusados de matar e carbonizar o corpo do empresário Gilmário Alencar dos Santos, no dia 24 de fevereiro de 2021, serão levados a julgamento popular na terça-feira (18), em Olho d'água das Flores, no Sertão alagoano. O julgamento foi divulgado pelo Poder Judiciário nesta sexta-feira (14).
De acordo com o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), os réus José Henrique Queiroz e Bruno Barbosa mataram a vítima asfixiada, destruíram o cadáver ao atear fogo, roubaram seus pertences e ainda pediram um resgate para a família, mesmo com o empresário morto. O assassinato teria sido motivado por uma dívida de R$ 10 mil, no qual, o acusado José Henrique tinha com o homem.
O outro suspeito, José Caetano da Silva Neto, também teria participado do assassinato, mas veio a óbito durante confronto com a polícia.
O juiz que vai conduzir o caso é Antônio Iris da Costa Júnior. Diante das manifestações da família da vítima, que pede justiça, e dos acusados, ele informou que será permitido apoio aos dois lados durante o júri, desde que não atrapalhe o andamento da sessão.
"Sendo, reconheço o direito à liberdade de expressão dentro das dependências do fórum, desde que exercido de forma silenciosa, de modo a não atrapalhar o desenvolvimento dos trabalhos e não prejudicar o direito das pessoas presentes de escutar as manifestações das partes e do Juízo”, disse o juiz.
Assim, segundo o TJ/AL, será permitido o uso de camisetas, adornos, cartazes e faixas por qualquer cidadão ou pela vítima.
Os acusados serão julgados por homicídio qualificado por motivo torpe, mediante asfixia e meio cruel, emboscada e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de furto e destruição de cadáver. José Henrique Queiroz também será julgado pelo crime de posse de arma de fogo.
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