Após o Athletico anunciar os desligamentos do lateral-esquerdo Pedrinho e do volante Bryan Garcia, foi a vez do América-MG tomar a decisão de rescindir o contrato do lateral-direito Nino Paraíba. Ele é mais um atleta citado na denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) originada pela operação Penalidade Máxima II. A investigação descobriu um esquema de manipulação de jogos de futebol com o objetivo de obter lucro por meio de apostas esportivas.
"O América Futebol Clube informa que o lateral Nino Paraíba teve o contrato rescindido nesta segunda-feira. A decisão foi tomada pela direção do Clube que acatou o pedido de demissão do atleta", informou o Coelho.
Até o momento, o jogador não foi denunciado. Ou seja, ele não é réu no processo. Ele já havia sido afastado pelo América-MG antes da partida contra o Cruzeiro, no último domingo.
O jogador, que teria usado a conta bancária de sua mãe para receber dinheiro de apostadores e está sendo investigado por atos na época em que atuava pelo Ceará. O nome de Nino Paraíba, Vitor Mendes e Alef Manga aparece em uma das conversas dos apostadores como "confirmados" para cometerem a infração, na 26ª rodada do Brasileirão de 2022.
Há também um comprovante de transferência recebido por Vitor Mendes no valor de R$ 20 mil, e o nome de Nino aparece na planilha de movimentação financeira do grupo.
Além de Nino Paraíba, outros três jogadores do Coelho – Marlon, Matheusinho e Dadá Belmonte – foram citados pelo Ministério Público de Goiás.
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