24/05/2023 14:30:14
Justiça
Dois agentes da PCMG são investigados por suspeita de vazamento de fotos de necropsia
O caso está sendo investigado pela corregedoria da instituição
DivulgaçãoMarília Mendonça morreu no auge de sua carreira, em novembro 2021
Redação com G1

Fontes ligadas às investigações confirmam que mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra dois agentes da Polícia Civil, nesta segunda-feira (22).

Um inspetor da Delegacia das Mulheres de Santa Luzia, na Grande BH, e uma servidora do setor de toxicologia do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte (IML), são investigados pela corregedoria por suspeita de vazamento das fotos da necropsia da cantora Marília Mendonça.

A Polícia Civil de Minas Gerais se limitou a dizer que "não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível e que o caso está a cargo da corregedoria".

Preso em flagrante

Segundo a fonte ouvida pela reportagem, o inspetor suspeito do vazamento teria sido preso em flagrante, mas ele já estaria em liberdade.

Em abril desta ano, por meio de redes sociais, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) publicou que havia instaurado um procedimento e inquérito policial para apurar autoria e responsabilização dos culpados pelo vazamento de fotos do exame de necropsia da cantora Marília Mendonça.

Ainda segundo a publicação da Corregedoria-Geral, o vazamento aconteceu no sistema da Polícia Civil de Minas Gerais e que os servidores responsáveis pelo vazamento podem ser punidos com afastamento ou até mesmo a demissão.

O que diz a Polícia Civil

Leia a nota na íntegra:

"A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que o procedimento investigativo segue em tramitação a cargo da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, que vem realizando todas as diligências cabíveis para identificar o usuário que deu causa ao vazamento do laudo pericial.

A investigação encontra-se em seu curso regular, buscando a elucidação do caso para a devida responsabilização administrativa e criminal dos envolvidos.

A PCMG salienta que não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível."
 

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