Em 8 de fevereiro de 2019, um incêndio atingiu o alojamento das categorias de base do Flamengo e deixou 10 pessoas mortas e 3 feridas. A 36ª Vara Criminal do Rio de Janeiro manteve ação penal contra oito dos 11 denunciados pela tragédia no centro de treinamento. No entanto, após 4 anos, novos desdobramentos do caso surgiram, pois um engenheiro contratado pelo clube carioca para fazer um laudo independente acusa o Flamengo de adulterar a cena do incêndio.
Em entrevista ao Uol, José Augusto Bezerra disse que o CEO do clube, Reinaldo Belotti, mandou um funcionário arrancar parte da instalação elétrica enquanto a investigação das causas do incêndio ainda ocorria. O laudo final apontou que um defeito no ar-condicionado e material inflamável das paredes dos contêineres foram responsáveis pelo início e alastramento das chamas.
O Uol teve acesso ao laudo em que o engenheiro aponta as falhas na instalação elétrica. Após o resultado, o Flamengo apontou o documento como "documentação elaborada uniteralemente pela empresa". José Augusto afirmou que foi contratado pelo clube ainda no dia do incêndio e que viu o CEO dar a ordem para a adulteração do cenário no dia 10 de fevereiro.
Ao Uol, o Flamengo negou as acusações e disse que "não há, em toda a vasta documentação produzida pelas autoridades públicas, qualquer elemento de prova que indique ou confirme a acusação leviana e caluniosa".
O Correio tentou contato com o clube carioca para saber acerca do posicionamento do time em relação às acusações, mas até a publicação desta matéria, o jornal não obteve retorno. O espaço segue aberto para futuras manifestações.
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