O jornal britânico The Sun teve acesso exclusivo aos documentos das investigações feitas pela Federação Inglesa de Futebol (FA, sigla em inglês), que pede que Lucas Paquetá seja banido "para sempre" do esporte caso o meia do West Ham seja condenado pelas acusações de quatro violações das regras de apostas no Campeonato Inglês.
A acusação, que ocorreu no mês passado, aponta que o atleta teria recebido intencionalmente cartões amarelos em três partidas realizadas entre 2022 e 2023 durante a Premier League: o duelo diante do Leicester, em 12 de novembro; o jogo com o Aston Villa, no dia 12 de março; e, por fim, o confronto com o Bournemouth, em 12 de agosto. Supostamente, ele recebeu as punições para que colegas lucrassem com as apostas.
De acordo com o jornal, os promotores da FA estimam que cerca de 60 pessoas fizeram apostas que Paquetá seria advertido nos jogos. As apostas variam de apenas 7 libras (aproximadamente R$ 47 na cotação atual) a 400 libras (cerca de R$ 2,7 mil), levando a ganhos combinados de 100 mil libras (cerca de R$ 675 mil). Todas as apostas teriam sido feitas a partir da Ilha de Paquetá, no Rio Janeiro, onde o meio-campista nasceu.
O valor dos ganhos não chegam ao que o atleta recebe em uma semana de salário no West Ham. Lucas Paquetá recebe um salário anual de 7,8 milhões de libras ou 162,5 mil libras por semana (em torno de R$ 1 milhão por semana, na cotação atual), conforme o site Spotrac.
Mesmo com Paquetá afirmando que é inocente, a recomendação da FA é que ele seja banido para sempre caso seja considerado culpado. Paquetá tinha até a última segunda-feira, 3, para formalizar sua defesa na investigação, mas seus advogados conseguiram adiar o prazo. Uma nova data-limite ainda não foi estabelecida.
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