Doze diretores de torcidas organizadas em Alagoas foram presos durante a operação Red Blue, realizada nesta terça-feira (19), em Maceió. Ao todo, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) cumpriu 32 mandados, sendo 15 de prisão e 17 de busca e apreensão.
As torcidas organizadas estão suspensas por decisão judicial, mas a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE) querem o fechamento definitivo desses grupos.
Segundo o delegado que investiga os membros dessas organizadas, Lucimério Campos, as investigações foram iniciadas há um ano após atos violentos, como explosão de bombas espalhadas pelas ruas da cidade, que feriram e mutilaram pessoas aleatórias.
Foram motivos de investigação ainda atos criminosos que resultaram em mortes e espancamento de torcedores do Centro Sportivo Alagoano (CSA) e do Clube de Regatas Brasil (CRB).
"Também nós tivemos uma decisão da 17ª Vara Criminal da Capital inédita, que foi a de derrubar as redes sociais. Nós já comunicamos a Meta, empresa que gere as contas no Instagram, onde estão as principais redes das torcidas, e estamos aguardando o prazo de 48 horas concedido pelo Judiciário para que as contas sejam derrubadas”, concluiu o delegado.
Ainda segundo o delegado, todo o material que foi encontrado na sede das torcidas organizadas Mancha Azul, no Centro de Maceió, e do Comando Alvirrubro, no Poço, foi apreendido.
“Nós tivemos autorização para apreendermos todos aqueles materiais que não tem qualquer regularidade fiscal. São materiais que fazem apologia à violência e isso não tem relação com o futebol”, afirmou Lucimério Campos.
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