A coordenação em Alagoas do Programa Fazendo Justiça, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), discutiu, nesta terça-feira (29), questões envolvendo a atenção básica em saúde e saúde mental no sistema prisional e socioeducativo. A reunião ocorreu no Tribunal de Justiça (TJAL).
De acordo com a coordenadora do programa, Ana Pereira, a ideia é fazer um levantamento inicial de como funciona a rede de atenção às pessoas em privação de liberdade e aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. "Também deve ser feito um levantamento mais detalhado de todas as demandas de saúde mental dentro do sistema", afirmou.
A ideia é que ações voltadas para esse público possam ser desenvolvidas pelos órgãos responsáveis. A contratação de profissionais e a formação de equipes de atenção básica, por parte da secretaria de Saúde do Estado (Sesau), devem ser algumas das medidas postas em prática. Um plano estadual de atenção às pessoas em sofrimento penal e em conflito com a lei também deve ser formulado.
Funcionando em Alagoas desde 2019, o Fazendo Justiça busca desenvolver ações para superar os desafios estruturais do sistema penal e do sistema socioeducativo.
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