05/10/2020 15:03:21
Justiça
TJAL sai na frente com uso do aplicativo iAcordo, avalia Tutmés Airan
Ferramenta permitirá que os usuários façam acordos judiciais ou extrajudiciais em negociações celebradas de forma virtual
Redação com Assessoria TJAL

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan, avalia que o Judiciário estadual sai na frente com o uso do aplicativo iAcordo para a resolução on-line de conflitos. A ferramenta, segundo o desembargador, é mais um instrumento voltado para a consolidação da política de mediação e conciliação do TJAL.

"Essa é uma ideia inédita, que muito nos orgulha. A plataforma foi projetada para aproveitar a mão de obra dos oficiais de justiça, que também poderão atuar como mediadores e conciliadores", destacou Tutmés Airan, que discutiu as funcionalidades do aplicativo em reunião nesta segunda-feira (5).

Para o desembargador, o empenho dos oficiais será fundamental para o sucesso do projeto. "É o oficial de justiça que faz com que as partes se interliguem. Nesse momento, ele pode funcionar como um instrumento de pacificação. Se ele conseguir, a consequência é que o processo praticamente nem nasça".

De acordo com Eduardo Brasil D'Ávila, diretor da empresa Desenvolvimento de Soluções Online de Resolução de Conflitos Ltda., responsável pelo iAcordo, o aplicativo vai trazer benefícios às partes. "A ideia da plataforma nasceu em 2016, quando a gente percebeu que podia contribuir para unir as partes dentro de um processo de pacificação e que a gente poderia fazê-lo com comodidade e celeridade".

O coordenador da Central de Mandados de Maceió, Gustavo Macêdo, afirmou que os oficiais de justiça trabalharão "a pleno vapor" para auxiliar nas mediações e conciliações. "Vamos chegar para somar nessa luta".

O coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), juiz José Miranda, ressaltou que apenas os oficiais que fizeram curso poderão atuar como mediadores e conciliadores. "Sem curso não há validade, é o que determina resolução do Conselho Nacional de Justiça. Vamos conversar com a Escola da Magistratura para que novos cursos ocorram".

 

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