A entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza está prevista para esta sexta-feira (20), segundo a Casa Branca. Cerca de 100 caminhões com mantimentos aguardam na passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, pela autorização para entrarem no território.
Inicialmente, o governo de Israel havia bloqueado a entrada de água, alimentos, eletricidade e combustível em Gaza. No entanto, apelos da comunidade internacional e, principalmente, um encontro com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, em Tel Aviv, convenceram Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, a autorizar o envio de ajuda humanitária para o território.
Um porta-voz da Presidência egípcia disse na quarta-feira (19) que estava coordenando, junto com os norte-americanos e com organizações humanitárias internacionais sob a supervisão da ONU, uma forma de garantir a chegada de ajuda.
Num comunicado, o gabinete de Netanyahu afirmou que “não impedirá” as entregas de alimentos, água e medicamentos, desde que os fornecimentos não cheguem ao Hamas. Não houve menção a combustível, que é essencial para abastecer os geradores dos hospitais locais.
“O combustível também é necessário para geradores hospitalares, ambulâncias e usinas de dessalinização – e instamos Israel a adicionar combustível aos suprimentos vitais autorizados a entrar em Gaza”, disse o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa.
Possível atraso
A CNN reportou na noite de quinta-feira (19) que a abertura da passagem pode atrasar. “Eu não apostaria dinheiro de que aqueles caminhões passarão amanhã”, disse uma fonte familiarizada com as discussões, explicando que a situação era “volátil”.
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