O governo da Ucrânia anunciou que conseguiu, em negociações com os russos, um acordo para retirada de 150 mil moradores de Mariupol, cidade que está sitiada e já foi devastada por bombardeios. Lá, 10 mil moradores teriam morrido desde o início da guerra.
Nesta segunda-feira (11/4), de acordo com um assessor do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ficou definido que ônibus farão o resgate de forma segura.
O líder dos separatistas pró-Rússia da região de Donetsk, Denis Pushilin, anunciou que o porto da cidade de Mariupol, localizada às margens do Mar de Azov, está sob o controle dos rebeldes.
“Em relação ao porto de Mariupol, já está sob nosso controle”, afirmou Denis Pushilin. A declaração foi divulgada pela agência de notícias russa RIA.
A guerra completa, nesta segunda-feira, 47 dias. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) discute a situação dramática que a Ucrânia está vivendo.
Em mensagem publicada no Facebook da 36ª brigada da Marinha nacional, eles trataram a situação como “última batalha”. “Será a morte para alguns de nós e a captura para outros”, frisa o texto.
Segundo a prefeitura, 90% dos prédios foram danificados e 40%, destruídos, incluindo hospitais, escolas, creches e fábricas. Cerca de 140 mil pessoas já fugiram da cidade.
Mariupol — área considerada estratégica pela Rússia, pela posição geográfica — está há mais de 20 dias cercada.
Sob ataques constantes e em colapso, Mariupol é o último grande centro ucraniano a resistir na faixa entre a Crimeia e o território russo.
Fonte: Metrópoles
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