A governadora de Nova York, Kathy Hochul, emitiu uma declaração de "emergência de desastre" ontem, devido às taxas crescentes de infecções e hospitalizações pela covid-19 no estado, além da ameaça da variante ômicron, recém-descoberta na África do Sul e classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como "de preocupação".
Ela disse que a variante ainda não foi detectada no estado, mas que decidiu assinar uma ordem executiva para permitir que o departamento de saúde limite procedimentos não essenciais e não urgentes em hospitais e adquira suprimentos essenciais mais rapidamente.
A medida entra em vigor em 3 de dezembro e será reavaliada em 15 de janeiro, segundo a Bloomberg.
"Continuamos a ver sinais de alerta de picos de covid neste inverno e, embora a nova variante ômicron ainda não tenha sido detectada no estado de Nova York, ela está chegando", escreveu a governadora em sua conta oficial no Twitter.
We continue to see warning signs of spikes in COVID this winter, and while the new Omicron variant has yet to be detected in New York State, it's coming.
— Kathy Hochul (@GovKathyHochul) November 26, 2021
Today I signed an Executive Order to help @HealthNYGov boost hospital capacity ahead of potential spikes.
Ela afirmou que a situação seria evitável se as pessoas se vacinassem e fez um apelo para que os nova-iorquinos procurem postos de saúde para serem imunizados, classificando as vacinas como "nossa maior arma nesta pandemia". Segundo dados do jornal The New York Times, 68% da população do estado está completamente imunizada contra a covid-19.
EUA impõem restrições de viagem a 8 países da África O presidente dos EUA, Joe Biden, vai impor restrições de viagem a oito países do sul da África a partir de segunda-feira (29). O objetivo é tentar controlar o avanço da nova variante do coronavírus.
Seguindo o conselho de Anthony Fauci —principal infectologista do governo norte-americano— e dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças, a administração Biden restringirá viagens da África do Sul, Botsuana, Zimbábue, Namíbia, Lesoto, Eswatini (ex-Suazilândia), Moçambique e Maláui.
As medidas não se aplicarão a cidadãos norte-americanos e residentes permanentes legais. Como acontece com todos os viajantes internacionais, eles ainda devem testar negativo para a covid-19 antes da viagem.
Fonte: UOL
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