Desde que foi anunciado pelo governador Renan Filho, no início do ano, o ciclo de concursos de Alagoas vem se concretizando no estado. Seguindo o calendário divulgado pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), até o momento quatro editais já foram divulgados e, juntos, somam mais de 2 mil vagas para ingresso no quadro de pessoal do setor público alagoano. Quem deseja iniciar uma carreira nas Polícias Civil e Militar de Alagoas, no Corpo de Bombeiros Militar (CBM) ou na Polícia Penal do Estado, já pode, inclusive, realizar a inscrição para concorrer às seletivas.
Tido como prioridade na atual gestão do Governo do Estado, os concursos vêm acontecendo em Alagoas desde 2017. Até o momento, cinco certames já foram realizados e concluídos, como o da Educação, que teve 850 vagas, o do Corpo de Bombeiros, que ofertou 150, e dois da Polícia Militar, em 2017 e 2018, que disponibilizaram, juntos, 1.500 vagas. Já em 2019, foi realizado o concurso da Secretaria da Fazenda (Sefaz), que contou com 85 vagas para auditor. O resultado é que o Estado agora tem mais de 2.500 novos funcionários efetivos oxigenando a máquina pública e reforçando o desenvolvimento de áreas prioritárias como a Segurança Pública, Educação e Fiscal.
Agora, em 2021, mais um ciclo de oportunidades teve início para aqueles que sonham em atuar em órgãos públicos e contribuir com o desenvolvimento estadual. Só neste ano, estão previstos cerca de nove concursos para órgãos como as Polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), as Secretarias de Educação (Seduc), de Saúde (Sesau) e da Fazenda (Sefaz), a Procuradoria Geral do Estado (PGE), a Polícia Penal da Secretaria de Ressocialização (Seris) e a Perícia Oficial. Somados, os certames totalizam mais de 6 mil vagas. Quatro desses já estão com editais publicados e as inscrições abertas, seguindo o cronograma previsto pela Seplag.
De acordo com o secretário do Planejamento, Gestão e Patrimônio, Fabrício Marques Santos, que está à frente da organização do ciclo de concursos, a secretaria tem trabalhado diuturnamente para atender ao cronograma estabelecido previamente e à expectativa dos concurseiros que estão focados em fazer parte do funcionalismo. Segundo ele, é de extrema importância um processo transparente e célere, como tem sido feito. “Lançar esses certames representa muito para nós enquanto Governo. É a prova de que queremos investir no servidor e na estruturação da gestão pública. Além disso, sabemos da ansiedade dos candidatos que esperam há muitos anos por oportunidades como essa. Por isso, temos nos dedicado para construir e entregar certames de alto nível, sérios e que tragam para nós pessoas vocacionadas, com o gás necessário para trabalhar em prol do fortalecimento do nosso estado”, explica Fabrício Marques.
Expectativa - Para Tálita Sabrina Santos, jornalista que pretende garantir uma vaga no certame da Polícia Civil, a expectativa em relação ao concurso já vinha antes mesmo da publicação do edital. Segundo ela, que acompanhava diariamente as redes sociais do Governo de Alagoas e da Secretaria do Planejamento, a cada novo certame que era divulgado, a ansiedade aumentava.
“Por incrível que pareça, a primeira notícia que li no dia em que o edital da Polícia Civil foi divulgado falava justamente sobre a publicação no Diário Oficial. Foi uma sexta-feira de alegria. No mesmo dia, já acompanhei a avaliação do edital feita pelo curso preparatório do qual sou assinante, ainda na mesma sexta eles mostraram como deveria ser o plano de estudo após a publicação do edital. Me organizei para agora, no pós-edital, estudar no mínimo seis horas líquidas por dia, todos os dias da semana”, explica Tálita.
A expectativa é que, a partir desses certames, o Estado tenha cerca de 6 mil novos servidores públicos integrando o quadro de pessoal já em 2022. Segundo o secretário, hoje, Alagoas vive uma nova fase, honrando os pagamentos, fazendo concursos e nomeando todos os aprovados. “Enquanto outros estados não pagam os salários em dia, em Alagoas, a partir de um trabalho sério de ajuste de contas, temos fôlego para honrar os vencimentos e ainda realizar concursos públicos que há anos não aconteciam. Para procurador, por exemplo, uma área de extrema importância, são mais de 11 anos sem seletiva. Hoje, estamos prontos e seguros em realizar um robusto ciclo de concursos públicos em Alagoas, que vai beneficiar todos os alagoanos e potencializar novas políticas públicas”, finaliza Fabrício Marques.
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