reproduçãoAlagoas registrou até o momento, 202 notificações de casos suspeitos, e a maior parte delas, 60,4% ou 122 casos continuam sendo investigados

Chega a 25 o número de municípios que têm casos suspeitos da varíola dos macacos. Maceió é a cidade que mais possui casos em investigação: são 69, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde.

Ao todo, a capital alagoana teve, até essa segunda-feira (5), 106 casos notificados, dos quais 35 foram descartados. Em seguida, os municípios que mais possuem casos suspeitos são Arapiraca, no Agreste, e Delmiro Gouveia, que fica no Sertão de Alagoas. Ambas possuem 7 em investigação.

Os municípios que possuem casos suspeitos são: Maceió, Arapiraca, Anadia, Rio Largo, Delmiro Gouveia, Olivença, Maragogi, Viçosa, Santana do Ipanema, Pariconha, Murici, Barra de São Miguel, Capela, Feira Grande, União dos Palmares, São Miguel dos Milagres, Olho d'Água das Flores, Pindoba, Piaçabuçu, São José da Laje, Ibateguara, Marechal Deodoro, Novo Lino, Traipu, Pilar.

Exceto Maceió, Arapiraca e Delmiro Gouveia, o restante dos municípios apresentam entre um a três casos suspeitos.

Alagoas registrou até o momento, 202 notificações de casos suspeitos, e a maior parte delas, 60,4% ou 122 casos continuam sendo investigados pelos órgãos de saúde. O estado tem também três casos confirmados, sendo dois deles em Maceió e um em Murici. Todos os pacientes são do sexo masculino.

A varíola dos macacos ou varíola símia é uma doença causada pelo Monkeypox vírus. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal silvestre (roedores) infectados, pessoa infectada pelo vírus monkeypox e materiais contaminados com o vírus.

Os sinais e sintomas, em geral, incluem:

Erupções cutânea ou lesões de pele;
Adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas);
Febre;
Dores no corpo;
Dor de cabeça;
Calafrio;
Fraqueza.

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da monkeypox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas.

As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas às vezes, podem aparecer antes da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de lesões.

As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

Fonte:Sesau

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