Um menino de três anos de idade está internado no Hospital Hélvio Auto, em Maceió, após contrair meningite bacteriana. A irmã dele, um bebê de apenas um ano, faleceu vítima da doença na semana passada.
A criança que segue internada no unidade de saúde está reagindo bem ao tratamento, conforme informou a assessoria de comunicação à Gazetaweb. O resultado do exame que comprova a doença ainda não foi liberado pelo Lacen.
"O paciente está evoluindo bem ao tratamento, sem febre, orientado e estável, interno em enfermaria sem necessidade de cuidados intensivos, mas ainda sem previsão de alta. Os exames complementares e a sintomatologia já apontam para doença meningocócica, mas o exame do líquor, que é determinando para a identificação do tipo de meningite, ainda não teve o resultado liberado pelo laboratório, embora ele já esteja recebendo o tratamento para meningite e está reagindo muito bem", disse a assessoria de comunicação.
Apesar de ter desenvolvido um dos tipos mais graves de meningite, a equipe médica acredita que o diagnóstico precoce e o tratamento iniciado rapidamente foi preponderante para a recuperação da criança.
Ainda de acordo com as informações apuradas pela Gazetaweb, as crianças passaram o fim de semana com os pais na Casa de Passagem São Vicente de Paulo, localizado no bairro de Jaraguá.
Os irmãos apresentaram os sintomas da doença durante a semana após retornarem para casa e família solicitou apoio da polícia que encaminharam as crianças para a Unidade de Pronto Atendimento do Jaraguá.
"A bebê de apenas um ano não deu entrada no Hélvio Auto. Ela foi direto para a UPA do Jaraguá e acabou falecendo no sábado. Já o irmão de três anos deu entrada na unidade de saúde e por isso teve mais chances de recuperação", disse o hospital.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) informou que assim que tomou conhecimento dos casos de meningite no abrigo deu início à quimioprofilaxia, que é a administração de medicamentos. A SMS também tem feito orientações sobre sintomas da doença aos residentes no local e que tiveram contato com o caso suspeito.
"A SMS segue investigando os casos relatados no local e, paralelamente, está sendo feito um levantamento para identificação de outras comorbidades de notificação compulsória entre os residentes do abrigo, como identificação e monitoramento daqueles que apresentam sintomas gripais, com possíveis casos de Covid e Influenza, com a realização de testes rápidos", diz a nota.
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